4 regras de ouro para fugir à gripe

Estamos a aproximarmos-nos do pico da gripe mas o que fazer para a evitar?

4 regras de ouro para fugir à gripe

Estamos a dias de entrar no pico de gripe deste inverno e são vários os alertas que têm sido feitos a fim de prevenir as pessoas. Mas o que fazer para a evitar? Reunimos um conjunto de conselhos que, se os seguir, podem «salvá-lo» do mau estar característico de uma gripe.

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Caroços no corpo… o que poderá ser?

  1. 1. Evite estar em contacto com pessoas infectadas: Uma pessoa que esteja engripada pode contagiar outra no período de um a dois dias antes do início dos sintomas e até sete dias depois.
  2. 2. Lave frequentemente as mãos com água e sabão ou toalhetes e descarte-se dos toalhetes ou dos lenços onde se assoa.
  3. 3. Evite mudanças de temperatura e não se abafe demasiado.
  4. 4. Evite os centros de saúde e hospitais. Ligue antes para a saúde 24 (808 24 24 24) e só se desloque a alguma unidade de saúde com a recomendação do SNS.

Vacinação é só para grupos de risco?

A vacinação é uma das medidas preventivas contra a gripe mas todos devem ser vacinados ou apenas os grupos de risco? Todos podem ser vacinados, no entanto, há pessoas que são consideradas «grupos de risco». Segundo o Serviço Nacional de Saúde, a estas pessoas a vacina é «fortemente recomendada». Quem são os «grupos de risco»? Pessoas com idade igual ou superior a 65 anos; Doentes crónicos e imunodeprimidos (a partir dos 6 meses de idade); Grávidas; Profissionais de saúde e outros prestadores de cuidados (ex.: lares de idosos). Vacinação gratuita? Para alguns grupos de risco é gratuita. Para as pessoas que não são abrangidas pela vacinação gratuita «podem adquirir a vacina nas farmácias, sob prescrição médica, beneficiando de comparticipação de 37%».

Texto baseado nas informações fornecidas pelo Serviço Nacional de Saúde. Se ainda tem dúvidas, clique aqui.

Pico de gripe a aproximar-se: «Há casos mortais devido à gripe. Sempre houve e sempre haverá»

O presidente do laboratório de referência para a gripe estima que o pico da doença se atinja nos próximos dias e que o surto não seja muito complicado este ano, embora esta seja uma infeção que todos os anos mata. Em entrevista à agência Lusa, o presidente do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), Fernando Almeida, referiu que os dados reunidos neste laboratório de referência para a gripe apontam para que este «não seja um período muito complicado, em termos de epidemia».

«Neste momento estamos no que consideramos o pleno período de surto»

Ao INSA cabe a realização de uma avaliação da gripe em duas vertentes: laboratorial (identificação dos tipos de vírus) e epidemiológico (ao nível das consequências da doença). «Neste momento estamos no que consideramos o pleno período de surto», afirmou, recordando que a epidemia demora entre oito a nove semanas e que, atualmente, «estamos a caminhar para o pico» da gripe. Ainda hoje o INSA divulgará um novo Boletim de Vigilância Epidemiológica sobre a gripe, tendo o último indicado uma «atividade gripal epidémica de baixa intensidade», com «tendência crescente».

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