Calendário Pirelli inspira-se em “Alice e o País das Maravilhas”, com uma drag queen
Já foram reveladas algumas imagens da edição de 2018 do calendário mais famosos do mundo que conta com um elenco totalmente negro e retrata a história de “Alice no País das Maravilhas”.
Durante décadas, o Calendário Pirelli, publicado pela primeira vez em 1964, foi conhecido pelas fotografias sensuais de super-modelos. Mas, nos últimos anos a marca tem mudado o seu rumo, privilegiando a diversidade na escolha das modelos.
Em 2017, o elenco encheu-se de atrizes como Helen Mirren, Nicole Kidman e Julianne Moore, que foram fotografadas a preto e branco, completamente despidas e sem maquilhagem. Era a beleza real na objectiva, no intuito de a purificar da manipulação comercial. Agora, o calendário mais famoso do mundo continua centrado no conceito da diversidade, e a prova disso são as fotografias já reveladas da edição de 2018.
O calendário Pirelli 2018 é inspirado no conto de “Alice e o País das Maravilhas” que conta com Naomi Campbell, RuPaul, Whoopi Goldberg, Adwoa Aboah, Lupita Nyong’o, King Owusu, Alpha Dia e Puff Daddy, num elenco com a particularidade de ser constituído apenas por pessoas de raça negra – centrando-se essencialmente na questão racial.
Esta não é a primeira vez que a Pirelli lança um calendário com um elenco totalmente negro, fê-lo também em 1987, com modelos, mas o tema não era tão abrangente. O calendário foi fotografado por Tim Walkem – conhecido por fazer trabalhos de teor surreal e lúdico – com Edward Enninful, editor da Vogue britânica, no comando da parte criativa e Shona Heath, a cargo dos cenários. No papel da protagonista está a modelo Duckie Thot e como rainha de copas, RuPaul, drag queen e conhecida da televisão americana.
“Nunca existiu uma Alice de raça negra, por isso quis mostrar como as figuras ficcionais de fantasia podem ser representadas e explorar novos ideais de beleza”, explicou o fotógrafo Tim Walkem em entrevista ao The New York Times.
O “The Cal”, como é conhecido, foi criado pelo fotógrafo dos Beatles, Robert Freeman, e depressa ultrapassou o estereótipo de decoração das paredes das oficinas para se transformar num ícone mundial. Veja o resultado final e surpreenda-se!
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