Existem características específicas que permitem identificar se uma pessoa tem um QI alto. Apesar de alguns sinais não serem tão evidentes a “olho nu”, é possível perceber se alguém tem um Quociente de Inteligência acima da média sem recorrer aos tradicionais testes.

Especialistas defendem que ser muito inteligente não está apenas relacionado com o raciocínio lógico e nem com a capacidade de memorização de informações. De acordo com Fabiano de Abreu Agrela, PhD em Neurociências, as pessoas com um QI alto têm apetite por informação e conhecimento. O que inclui não apenas curiosidade, mas também uma verdadeira necessidade de estímulo intelectual.

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Além disso, segundo o especialista, existe a capacidade de entender rapidamente argumentos sem a necessidade de muita explicação, talvez até antecipando a conclusão final antes de se chegar a ela.

“Identificar implicações e consequências interessantes de argumentos que você mesmo não havia considerado. Também há exibições de percepção rápida, forte capacidade de aprendizado e habilidades substanciais de resolução de problemas. Um amplo escopo e/ou profundidade de conhecimento. A capacidade de perceber e apreciar os talentos e realizações relevantes dos outros”, afirma.

Pessoas com QI alto evitam dependência emocional

Mas além da busca incessante por informações, explica a médica Roselene Espírito Santo Wagner, também PhD em Neurociências, há intelecto elevado, poder de comunicação não verbal e linguagem corporal adequada.

“Os portadores de QI elevado buscam principalmente por maturidade através da experiência, catalogando um arquivo interno de comportamentos adequados, transformam informação em formação e títulos, interagem com base em análise de cenário e interpretação adequada, buscam por autoconhecimento, para elevar autoestima através do reconhecimento de suas características positivas. Têm propósitos definidos, com engajamento na tarefa com princípio, meio e fim”, completa.

Por fim, a especialista afirma que as pessoas de alto QI evitam dependência emocional, pois usam a inteligência para produzir e consumir emoções positivas sobre si mesmos.

Foto de Lacie Slezak na Unsplash

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