Hoje deu-me para partilhar a minha história.
Estou desempregada desde maio, ainda nem a minha filha tinha um ano, depois de um processo completamente surreal em que nenhuma entidade (nem a Autoridade para as Condições do Trabalho, nem a CITE – Comissão para a Igualdade no Trabalho e na Empresa) foram capazes de me proteger, como trabalhadora lactente.
Acho que chegou o momento das mulheres unirem as suas vozes e de lutarem por melhores condições de trabalho e por um sistema que proteja efetivamente as pessoas como eu. Estou cansada de ouvir dizer que, hoje em dia, só faz sentido falar de direitos das mulheres em países como a Índia.
Em Portugal, em pleno século XXI, eu fui despedida por ter sido mãe. E não foi de uma empresa pequena. Isto passou-se numa empresa grande, e talvez por isso a própria Comissão para a Igualdade no Trabalho e na Empresa tenha praticamente ignorado os indícios de discriminação que apresentei, bem como as provas de que a empresa me substituiu por outra colaboradora… Que não estava grávida, claro.
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