Conheça os sete hábitos que ajudam a evitar a depressão

Investigação científica revela que o sedentarismo, as noites mal dormidas e hábitos pouco saudáveis aumentam o risco de desenvolvermos depressão.

Conheça os sete hábitos que ajudam a evitar a depressão

Um grupo de investigadores uniu esforços para perceber o que nos leva à depressão. Para tal, os cientistas formaram uma combinação de fatores – como os genéticos, o estilo de vida, a estrutura cerebral e o funcionamento dos sistemas imunológico e metabólico. O objetivo era compreender os mecanismos que favorecem ou afastam este transtorno e foi alcançado.

Os resultados deste estudo alargado permitiram revelar que um quotidiano sedentário, noites mal dormidas e hábitos prejudiciais, como os consumos excessivos de álcool e tabaco, “aumentam significativamente o risco de desenvolvermos depressão”. Para aprofundar a relação entre os fatores e o transtorno depressivo, os investigadores recorreram ao Biobank, extenso banco de dados com informações genéticas, de saúde e de estilo de vida de milhares de indivíduos. A conclusão foi a de que há sete principais hábitos que nos podem salvar da depressão.

Os 7 hábitos que nos protegem da depressão

O sono de qualidade será o fator mais influente dos hábitos, reduzindo "em 22% o risco de depressão"
O sono de qualidade será o fator mais influente dos hábitos, reduzindo “em 22% o risco de depressão”

1. Moderar o consumo de álcool
2. Ter uma alimentação equilibrada
3. Praticar exercício de forma regular
4. Ter um sono de qualidade
5. Evitar fumar
6. Reduzir o tempo de sedentarismo
7. Promover atividades sociais com frequência

Entre todos estes fatores, o sono de qualidade – de, em média, oito horas – será o mais influente, reduzindo “em 22% o risco de depressão” tanto em episódios isolados como em casos resistentes ao tratamento. A interação social regular demonstrou ser uma forte proteção contra a recorrência do transtorno, diminuindo a probabilidade depressiva em 18%.

A genética e os hábitos no dia-a-dia

Além dos fatores relacionados com o comportamento de cada indivíduo, a investigação analisou igualmente a predisposição genética dos participantes e atribuiu-lhes uma pontuação de risco. Os que revelaram menor carga genética para a depressão apresentaram 25% menos probabilidade para a depressão, o que revelou “um impacto consideravelmente inferior ao dos hábitos de vida”.

O estudo traz-nos a importante mensagem  de que, “independentemente da carga genética, um estilo de vida saudável pode ser o mais forte aliado na prevenção de estados depressivos”. “As escolhas no nosso dia-a-dia fazem toda a diferença e podem ser a chave para uma saúde mental mais equilibrada e resiliente.”

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