Os telemóveis estão a tornar-nos mais feios

Está a ler este artigo no telefone? Então está com «cara de smartphone». Do duplo-queixo às borbulhas na pele: a tecnologia evolui, mas as consequências também.

Os telemóveis estão a tornar-nos mais feios

Quase que podemos adivinhar que está a ler este artigo no telemóvel. De pescoço dobrado para a frente, olhos para baixo colados ao telefone, costas marrecas. Andamos todos a ficar deformados com o uso da nova tecnologia e quem o diz são cirurgiões plásticos e outros especialistas de beleza.

«Cara de Smartphone». O jornal The Week assegura que é este o nome que Mervyn Patterson, cirurgião plástico britânico, deu a este fenómeno. O termo descreve uma combinação de face flácida, duplo queixo e vincos que partem dos cantos da boca em direcção ao queixo.

«Se nos sentarmos algumas horas com a cabeça dobrada ligeiramente para a frente a olhar para o telemóvel ou ecrã do computador podemos estar a encurtar os músculos do pescoço e aumentar a tracção gravitacional na área da papada», afirma Mervyn Patterson.

Esta perda de firmeza da face é notória especialmente quando tiramos fotografias com a câmara frontal do telefone ou chamadas em vídeo através do telemóvel.

O uso de telemóvel tem mais consequências

O site The Fashion Spot acrescenta mais malefícios à lista já grande que vamos conhecendo. O dermatologista Paul Jarrod Frank sublinha que as novas tecnologias podem ser responsáveis por borbulhas na pele, linhas finas e poros ampliados. «O seu telefone mantém os germes e esses germes podem ser transferidos para a sua pele», esclarece o dermatologista.

Jarrod Frank deixa uma solução para reduzir os efeitos desta consequência na chamada «zona do telefone». «Certifique-se de que limpa o seu telefone com frequência para livrá-lo de germes e manter o rosto fresco».

Rugas na zona dos olhos

Franzir os olhos para ler mensagens e e-mails também lhe pode estar a causar as famosos pés de galinha no canto dos olhos. Para aumentar estas rugas, o dermatologista recomenda aumentar o tamanho da fonte e o brilho do ecrã do telemóvel.

Fotos: D.R.

 

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