Saiba quanto tempo tem de treinar por dia para combater o sedentarismo
Fazer caminhadas rápidas durante 11 minutos pode ser o suficiente para combater o sedentarismo e evitar em 23% o risco de mortes prematuras, diz um novo estudo.
A desculpa de não haver tempo para fazer um pouco de exercício físico todos os dias e, assim, combater o sedentarismo, já não ‘cola’. E para quem acha que para fazer pouco, mais vale ficar quieto, deve repensar essa mentalidade.
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Segundo um novo estudo da Universidade de Cambridge , fazer caminhadas rápidas durante 11 minutos – sim, 11 minutos apenas – pode ser o suficiente para combater o sedentarismo e diminuir as consequências negativas para a saúde de se ficar sentado oito horas por dia. E quem diz caminhadas, diz dançar, correr, andar de bicicleta, nadar… Ou seja, bastam 11 minutos de atividade de intensidade moderada a vigorosa por dia para reduzir o risco de cancro, doenças cardiovasculares ou morte prematura. Isto equivale a 75 minutos por semana.
Pode avaliar o nível de intensidade de uma atividade pelo ritmo cardíaco e pela dificuldade em respirar à medida que se mexe. De uma forma geral, se conseguir falar durante uma atividade mostra que a sua intensidade é moderada. Por outro lado, se for incapaz de manter uma conversa, a intensidade é vigorosa.
11 minutos de exercício por dia reduz em 7% o risco de cancro
Os investigadores analisaram dados de 196 estudos feitos sobre os benefícios da atividade física, totalizando mais de 30 milhões de participantes adultos seguidos, em média, durante 10 anos. A conclusão foi a de que praticar 75 minutos por semana, ou 11 minutos por dia de exercício físico, é suficiente para reduzir o risco de desenvolver doenças cardíacas e derrames em 17% e cancro em 7%. Bem como reduz em 23% o risco de morte prematura.
A razão é simples: o exercício regular reduz a gordura corporal e a pressão arterial, ao mesmo tempo, melhora o condicionamento físico, o sono e a saúde do coração a longo prazo.
Além disto, os cientistas observaram que os benefícios do exercício foram ainda maiores para alguns tipos de cancro específicos. É o caso, por exemplo, do tumor de cabeça e pescoço, gástrico, leucemia e cancros no sangue. Ainda que menor, também houve impacto para o cancro do pulmão, fígado, endometrial, de cólon e mama.
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Texto: Inês Neves; Foto: Bob Oh na Unsplash
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