Ombros e joelhos são os que mais sofrem com atividade física

Atividade física é uma das recomendações mais importantes para um estilo de vida saudável, contribuindo para um corpo e mente sãos, mas é preciso fazê-lo em segurança, evitando lesões.

Ombros e joelhos são os que mais sofrem com atividade física

Praticar atividade física é uma das recomendações mais importantes para um estilo de vida saudável, contribuindo para corpo e mente sãos. Porém, é preciso fazê-lo em segurança, para evitar lesões. Entre as mais comuns encontram-se a rotura do ligamento cruzado anterior do joelho e a instabilidade recidivante do ombro, que, que por vezes, levam à necessidade de intervenções cirúrgicas.

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Bárbara Campos, Ortopedista e Coordenadora de Ortopedia das Clínicas Joaquim Chaves Saúde, explica que estas “são ambas lesões traumáticas: a rotura do ligamento cruzado anterior resulta de uma entorse do joelho e a luxação recidivante do ombro de movimentos de abdução e rotação externa forçados”. “São comuns no contexto de desportos de contacto, com quedas sobre o membro superior. Muitas vezes, há a necessidade de intervenção cirúrgica – quer numa, quer na outra – para restabelecer a anatomia e para permitir poder continuar a praticar a atividade desportiva.”

Atividade física é importante para um estilo de vida saudável

A boa notícia é que, em ambas as situações, as cirurgias são minimamente invasivas, feitas através de artroscopia, técnica “menos agressiva que possibilita um pós-operatório menos doloroso” e um período de internamento curto. Porém, a especialista refere que, no que respeita à recuperação, o período “é relativamente longo”. “Geralmente, até aos seis meses após a cirurgia.”

Atualmente, no caso da luxação recidivante do ombro, a operação de Latarjet é “um tratamento extremamente eficaz”. Apesar de não ser uma cirurgia nova (tendo sido, inicialmente, descrita por Michel Latarjet em 1954), o procedimento é realizado na Clínica Cirúrgica de Carcavelos da Joaquim Chaves Saúde de forma diferente, “por via artroscópica, sem abrir a articulação, com recurso a câmara e com pequenos orifícios de trabalho a que chamamos portais”. As complicações “são geralmente raras e pouco graves, não requerendo reintervenções cirúrgicas, nem afetando o resultado final”. A recuperação “consiste num período curto de imobilização, seguido de programa de reabilitação de aproximadamente quatro meses”.

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