Sabia que ver televisão em demasia pode potenciar ataques cardíacos?
As doenças cardiovasculares são um dos problemas de saúde mais comuns dos últimos tempos.
A verdade é que muitas delas poderiam ser evitadas com uma “simples” mudança de hábitos, nomeadamente no que diz respeito a alimentação, por exemplo, ou prática de exercício físico. Mas há mais. Um estudo lançado recentemente pela Universidade de Hong Kong afirma que ver televisão a mais também pode potenciar a doença cardíaca.
Mais de um em cada 10 casos de doenças cardíacas coronárias poderiam ser evitados se as pessoas reduzissem o tempo que passam a ver televisão para menos de uma hora por dia, dizem os especialistas. “Reduzir o tempo gasto a ver televisão deve ser reconhecido como um alvo comportamental fundamental para a prevenção de doenças coronarianas, independentemente da suscetibilidade genética e dos marcadores de risco tradicionais”, diz Youngwon Kim, professor assistente da Universidade de Hong Kong e autor deste estudo.
Quanto mais tempo a ver televisão, maior o risco de desenvolver doença cardíaca
O estudo sugere que, após considerarem o risco genético de doença coronária, calculado para cada participante, bem como fatores como o índice de massa corporal, idade, sexo, tabagismo, dieta, quantidade de atividade física e nível de privação, quanto maior for o tempo a ver televisão, maior é o risco de desenvolver doença cardíaca coronária. Comparadas as pessoas que assistiam quatro ou mais horas de televisão por dia com aquelas que assistiam uma hora ou menos, as últimas tinham um risco 16% menor de desenvolver doença coronária. Já aqueles que assistiram duas a três horas por dia o risco foi 6% menor. Esta investigação conclui também que cerca de 11% dos casos de doença cardíaca coronária poderiam ser evitados se as pessoas reduzissem as horas passadas a ver televisão para menos de uma hora por dia.
Uso prolongado de paracetamol aumenta risco de ataque cardíaco e derrame
“Os resultados demonstram que o uso de paracetamol aumentou a pressão arterial, um dos fatores de risco mais decisivos para ataques cardíacos e derrames”, alertou o farmacologista James Dear. (… continue a ler aqui)
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