Especialista revela tratamento e explica dúvidas sobre tratamento com soro
Nutricionista e endocrinologista Lorena Balestra explica como a administração direta de soro com medicamentos, vitaminas, antioxidantes e outras substâncias na corrente sanguínea podem curar ou prevenir doenças.
A soroterapia é um “tratamento médico que consiste em administrar medicamentos ou soluções intravenosas no corpo humano” com o objetivo de “tratar ou prevenir diversas doenças ou transtornos” de saúde. Estes soros podem conter “uma variedade de substâncias, como vitaminas, minerais, aminoácidos, antioxidantes”, entre outros, e são administrados “diretamente na corrente sanguínea, por via intravenosa”.
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Essa opção terapêutica está a ganhar “cada vez mais espaço na medicina”, graças aos seus “benefícios para a saúde”. De acordo com a médica pós-graduada em nutrição e endocrinologia Lorena Balestra, “independentemente dos suplementos ou administração de vitaminas por via oral, a soroterapia é administrada diretamente na corrente sanguínea”, o que possibilita “maior absorção e eficácia dos nutrientes”.
A soroterapia apresenta vantagens em relação à suplementação oral?
De acordo com vários artigos científicos, a soroterapia apresenta vantagens em relação à suplementação oral, como a maior rapidez na resposta terapêutica, a absorção mais eficiente dos nutrientes e a redução do risco de efeitos colaterais. “Além disso, permite que doses mais altas de nutrientes sejam toleradas, o que pode ser especialmente benéfico em casos de deficiência nutricional ou de doenças crónicas”, acrescenta.
Um estudo publicado em 2017 na revista científica Nutrients avaliou a eficácia da soroterapia com vitamina C em pacientes com síndrome metabólica e as conclusões foram as de que “a administração intravenosa de vitamina C foi mais eficaz do que a suplementação oral na redução dos níveis de glicemia e lipídios no sangue”, além de apresentar “um perfil de segurança melhor”.
Outro estudo, publicado em 2020 na revista científica Antioxidants, comparou a eficácia da soroterapia na reposição de vitamina D em relação à suplementação oral em pacientes com deficiência de vitamina D. A via injetável mostrou-se “mais eficaz que a oral com melhores níveis de vitamina D no sangue”.
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Segundo Lorena Balestra, “antigamente os nutricionistas ou endocrinologistas prescreviam diversos ativos – como minerais, vitaminas, anti-oxidantes – e o paciente tinha de tomar várias cápsulas por dia”. Hoje, segundo a especialista, “as cápsulas evoluíram para ampolas e têm a praticidade de fazer-se endovenoso a cada 15 ou 20 dias, mais ou menos, com a certeza de que será tudo absorvido”.
“Os soros podem ter com finalidades específicas, de acordo com o objetivo de cada paciente: detox, anti-oxidantes, anti-fadiga mitocondrial, anti-fadiga muscular, ganho de massa, melhorar saúde do cabelo, da pele ou das unhas, disposição e energia”, explicita. Os injetáveis, segundo Lorena Balestra, podem ser “coenzima Q10, vitamina D ou pool de aminoácidos, por exemplo”.
Tratamento “seguro e eficaz” para tratar ou prevenir diversas doenças
Em resumo, a soroterapia pode ser uma opção “segura e eficaz” para o tratamento ou prevenção de “diversas doenças ou deficiências nutricionais”. Apresenta “significativas vantagens em relação à suplementação oral”, mas “é importante destacar que a soroterapia deve ser administrada por profissionais de saúde qualificados e em condições adequadas para garantir a segurança e a eficácia do tratamento”.
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