A herança que Diana Fialho esperava receber ao matar a mãe
Diana Fialho, adotada aos 5 anos por Amélia, tinha um historial de má relação com a mãe e a professora já tinha ameaçado deserdá-la
A má relação entre mãe e filha não era novidade. Em 2014, a PSP do Montijo já tinha sido chamada a casa da família Fialho por alegadas agressões da filha adotiva à professora. Apesar de Amélia ter pago a lua-de-mel do casal de assassinos e estes viverem em casa dela, Amélia Fialho tinha ameaçado a filha em como a ia deserdar após anos de mau relacionamento.
Diana Fialho e Iuri Mata tinham recentemente voltado de lua-de-mel e por estes dias parecia reinar a paz naquela casa. No entanto, Diana já estaria a planear a morte da própria mãe, com a ajuda do marido.
Ao fazê-lo, manteria o património de Amélia em seu nome. O duplex onde viviam os três no Montijo, uma outra casa que está alugada, uma casa de férias e dois carros.
Um dos carros, que não tinha via verde, foi até usado pelo casal homicida para, da ponte Vasco da Gama, se desfazerem da arma do crime e do telemóvel da professora.
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Os dois suspeitos foram detidos na madrugada de sexta-feira, cerca das 02:00, e as autoridades acreditam que o crime foi cometido no sábado. Drogaram Amélia, deixaram-na adormecer e agrediram-na na cabeça com um martelo. Enrolaram-na numa manta e desceram até à garagem e elevador, arrastando o corpo, colocando-o depois na bagageira do carro.
Levaram depois o corpo para uma zona descampada em Pegões, onde regaram o cobertor e o corpo com gasolina. Pelo caminho, terão parado para comprar a gasolina e o isqueiro que usaram para incendiar o corpo.
Os dois suspeitos vão aguardar julgamento nos estabelecimentos prisionais de Tires e do Montijo, respetivamente.
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