Ator Bruno Candé foi assassinado em Moscavide
A família de Bruno Marques, em comunicado, recorda que o ator participou em “telenovelas reconhecidas como ‘Única Mulher’ e ‘Rifar o Coração'” e que era um “velho membro da companhia Casa Conveniente” desde 2010.
O ator Bruno Candé Marques, foi morto a tiro este sábado, em plena rua, na Avenida de Moscavide, concelho de Loures.
Foi “baleado em várias zonas do corpo” por outro homem de cerca de 80 anos.
O alerta para a situação de disparos na avenida de Moscavide ocorreu pelas 13:20, e quando a Polícia de Segurança Pública (PSP) chegou ao local encontrou “um homem que tinha sido baleado em várias zonas do corpo por outro homem”.
O óbito do ator foi declarado no local. O homem responsável pelos disparos foi detido, tendo-lhe sido apreendida uma arma de fogo.
“O detido, após os disparos, foi retido por populares até à chegada da PSP, não ofereceu resistência e, neste momento, encontra-se na nossa custódia”, referiu o comissário Bruno Pires, acrescentando que o suspeito está num dos departamentos policiais do Comando Metropolitano de Lisboa.
O crime ocorreu na via pública, “em plena avenida de Moscavide”, onde foram registados “alguns disparos” cujos vestígios “estão a ser recolhidos pela Polícia Judiciária”, por se tratar de um crime de homicídio, avançou o comissário da PSP.
Questionado sobre se o crime foi motivado por racismo, Bruno Pires referiu que “a única coisa que se sabe, e que poderá ser útil para a investigação, é que já existem relatos ao longo desta semana de desacatos”, mas a PSP ainda desconhece o motivo dos mesmos.
A ocorrência mobilizou “dezenas de polícias”, inclusive devido à necessidade de interromper o trânsito na avenida de Moscavide.
A família de Bruno Marques, em comunicado, recorda que o ator participou em “telenovelas reconhecidas como ‘Única Mulher’ e ‘Rifar o Coração'” e que era um “velho membro da companhia Casa Conveniente” desde 2010.
Descreve ainda que “Bruno foi barbaramente assassinado, alvejado à queima-roupa com 4 tiros na rua principal de Moscavide” e que o “assassino já o havia ameaçado de morte três dias antes, proferindo vários insultos racistas” a ele e à família. “Face a esta circunstância fica evidente o carácter premeditado e racista deste crime hediondo”.
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