Rowan Thompson tinha 18 anos quando atacou e matou a mãe, Joanna Thompson. O assassinato deu-se após a normal corrida matinal de ambos, em Hampshire, Reuno Unido. Depois de esfaqueá-la 118 vezes, ligou para a polícia e solicitou que trouxessem um “saco para cadáveres”.

A mulher de 50 anos, estava já em casa quando foi estrangulada até ficar inconsciente. Decorridos 10 a 15 minutos, o filho voltou para esfaqueá-la brutalmente. Contam-se 38 facadas na testa, 64 no pescoço e 16 nos braços. Thompson ligou para o 999 (equivalente ao 112 em Portugal) de uma “maneira calma, sem qualquer emoção ” e afirmou “acabei de matar a minha mãe“. O relato do jovem não deixa muito para a imaginação e revela a crueldade do homicídio. “Estrangulei-a e tenho-a esfaqueado com várias facas”, afirmou sem expressar qualquer tipo de arrependimento.

«Uma ambulância seria bom»

De acordo com o polícia que prendeu Rowan, este estava “extremamente calmo e sereno”. O mesmo agente afirmou que ele “parecia estar mais preocupado com o gato“.

Rowan Thompson, que mudou de nome para Ben após anunciar que “não tinha género”, já tinha sido internado em hospícios após tentativa de suicídio e sofria frequentemente de crises de depressão. “Acabei de matar a minha mãe. Preciso que alguém me prenda. Uma ambulância seria bom”, foram algumas das palavras do rapaz após ter cometido o crime.

Marc Thompson, o pai do adolescente, afirmou esta segunda-feira, 14 de dezembro, que os atos do filho o deixaram “destruído”. “Ele amava muito a mãe”. O homem de 51 anos lembrou ainda que o filho era problemático e que foi reprovado várias vezes pelas autoridades de saúde mental.

Como lembra o The Sun, em outubro passado, a apenas quatro dias de ser julgado pelo brutal assassinato, Rowan foi encontrado morto enquanto estava internado num hospital psiquiátrico. De acordo com as autoridades, a morte não é suspeita, sendo a hipótese mais credível o suicídio.

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