Carlos Calvão Teixeira, advogado que em 2019 foi condenado a seis anos de prisão por ter burlado a Caixa Geral de Depósitos em 1,3 milhões de euros, está agora a ser julgado no Tribunal de Vila Nova de Gaia. De acordo com o Jornal de Notícias, o arguido é acusado de ter forjado documentos para anular garantias relativas a um empréstimo de 350 mil euros. Segundo a mesma publicação, o caso remonta a 2015.
O advogado está acusado de um crime de burla qualificada e dois crimes de falsificação de documentos. Essas falsificações terão servido para anular hipotecas de dois prédios que o advogado terá prestado a um empresário em troca de um empréstimo de 350 mil euros. Após a anulação das hipotecas, Carlos Calvão Teixeira ficou desobrigado de pagar o valor.
A 27 de maio de 2019, o arguido foi condenado pelo Tribunal de S. João Novo a seis anos de cadeia por uma burla milionária à Caixa Geral de Depósitos. O arguido tinha sido acusado pelo Ministério Público de ter burlado a CGD em cerca de 1,3 milhões de euros, que terá utilizado em negócios imobiliários. Os empréstimos concedidos tinham como garantia hipotecas sobre imóveis, mas o advogado terá forjado documentos para vender prédios como se estivessem livres. Para isso, utilizou antigas renúncias a hipotecas emitidas pela CGD e adulterou-as. O arguido confessou os factos. Foi agora condenado a devolver 966 mil euros.
LEIA AGORA
Um arguido assumiu esta quarta-feira em julgamento que guardava na cela droga de dois dos três alegados cabecilhas de uma rede que traficava estupefacientes e outros bens proibidos no interior da cadeia de Paços de Ferreira. (Continue a ler aqui.)
Siga a Impala no Instagram