Angola tem todas as condições para fazer uma boa Presidência da União Africana, diz PR são-tomense

O Presidente são-tomense considerou hoje que “Angola tem todas as condições para fazer uma boa Presidência da União Africana”, assegurando todo apoio ao seu homólogo João Lourenço, de quem disse esperar que promova a aproximação entre os países africanos.

Angola tem todas as condições para fazer uma boa Presidência da União Africana, diz PR são-tomense

“A nós apraz-nos. Tem todo o nosso apoio e solidariedade como país membro da CPLP [Comunidade dos Países de Língua Portuguesa], país irmão […]. Daremos todo o nosso apoio, acompanharemos, e tudo que depender de nós estaremos ao lado de Angola”, declarou Carlos Vila Nova.

O chefe de Estado são-tomense falava no aeroporto de São Tomé, antes de viajar para a Etiópia, para participar na Cimeira da União Africana (UA), agendada para sábado e domingo, e que marcará o início da presidência angolana da organização (rotativa).

Carlos Vila Nova disse esperar da presidência angolana a promoção da paz e a aproximação entre os países africanos, considerando que “África tem várias sub-regiões e algumas delas não se conseguem inserir noutras”, nomeadamente a sub-região da África Oriental que considerou ter “muita dificuldade em interagir normalmente com a África Ocidental”.

“Angola tem a vantagem de pertencer a três sub-regiões: África Central, África Austral e África Oriental. Talvez esse seja um fator de aproximação da União e podemos tirar vantagens disso”, sublinhou.

O chefe de Estado são-tomense considerou que a presidência de João Lourenço, da União Africana, também é um ponto positivo para a CPLP, à qual São Tomé preside atualmente, e para os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP).

“Honra-nos a todos e nós, com a presidência rotativa, faremos disso como se fossemos nós próprios. É algo que honrará sobretudo os PALOP, e Angola merece e eu penso que tem todas as condições para fazer uma boa Presidência”, vincou.

O Presidente são-tomense lembrou que a Cimeira incluirá a eleição, para um mandato de quatro anos, de um novo presidente da Comissão da UA, o mais alto representante da organização pan-africana, os vice-presidentes e os comissários, considerando que “é um processo longo”, pela existência de vários candidatos e face à necessidade de “maiorias qualificadas para que os candidatos sejam eleitos”.

A Cimeira deste ano tem por tema central o pagamento de reparações pela dominação colonial, mas os debates vão inevitavelmente ser dominados pelos conflitos regionais e a falta de segurança.

 

JYAF // MLL

By Impala News / Lusa

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