“Maioria absoluta não é governar sozinho”, diz António Costa

António Costa trocou a gravata verde da campanha por uma vermelha, cor do PS, e reconheceu que “esta noite é muito especial”, pessoalmente.

No quartel-general do PS em Lisboa, António Costa começou por “reconhecer que esta noite é muito especial para mim e para todos nós”. O secretário-geral do PS trocou a gravata verde de campanha por uma gravata vermelha para o discurso de vitória.

“Esta foi a vitória da humildade, da confiança e pela estabilidade”, António Costa

“Maioria absoluta não é o poder absoluto, não é governar sozinho”, disse António Costa, vencedor da noite, recebido com aplausos e gritos de “Vitória” para o discurso de vitória. “Esta noite é muito especial para mim”, reconheceu, recordando o trabalho feito ao longo dos últimos seis anos, dois deles em pandemia. “Foi a vitória da humildade, da confiança e pela estabilidade”.

Costa agradeceu “a todos os portugueses a forma cívica como decorreu este ato eleitoral, numa altura difícil para todos” e destacou a descida da abstenção. Agradeceu ainda ao partido, “incansável” nesta caminhada. Dirigiu uma palavra especial ao diretor de campanha, Duarte Cordeiro, e à mulher, Fernanda, que o acompanhou durante toda a campanha.

“O povo votou e o PS ganhou. Os portugueses confirmaram o que já tinham dito há dois anos: desejam um Governo do PS para os próximos quatro anos”, frisou. “Os portugueses mostraram cartão vermelho a qualquer crise política”, acrescentou. Apesar de reforçado nestas eleições legislativas, Costa disse que “uma maioria absoluta não é o poder absoluto”, que “não é governar sozinho”. “É governar com e para todos os portugueses”, prometeu. Virar a página da pandemia é também um dos objetivos do primeiro-ministro, que assume haver “condições para mais investimento”.

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