No arranque da terceira fase de desconfinamento, que marca a reabertura do pré-escolar, António Costa agradeceu aos profissionais que trabalham nestes estabelecimentos de ensino.

«É muito importante voltar a ter estes estabelecimentos a funcionar e, por isso, deixo uma palavra de agradecimento a todos os profissionais que, diariamente, cuidam das nossas crianças», escreveu o primeiro-ministro na sua conta oficial do Twitter. E porque hoje se assinala o Dia Mundial da Criança, o governante  referiu ainda:  «Para todas as famílias e para todas as crianças desejo de um Dia muito feliz.»

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A partir desta segunda-feira, 1 de junho, os mais novos podem voltar a frequentar o pré-escolar, sendo que «em nenhuma situação são colocadas máscaras às crianças». O uso deverá ser feito «pelo pessoal docente e não docente».

No dia em que celebramos mais um Dia da Criança, regressamos ao convívio nos estabelecimentos do pré-escolar. Há quinze dias reabrimos as creches, demonstrando que, com confiança e seguindo as orientações da @DGSaude, poderíamos voltar a ter as nossas crianças nestes equipamentos

— António Costa (@antoniocostapm) June 1, 2020

Seguindo as orientações da Direção Geral da Saúde (DGS), o documento do Governo frisa que, sem descurar as medidas excecionais que a situação pandémica exige, como o distanciamento físico, não se pode «perder de vista a importância das aprendizagens e do desenvolvimento das crianças, bem como a garantia do seu bem-estar e direito de brincar. É também essencial considerar que as interações e as relações que as crianças estabelecem com os adultos e com as outras crianças são a base para a sua aprendizagem e desenvolvimento».

Tal como nas creches, as crianças do pé-escolar, dos 3 aos 5 anos, devem ser entregues à porta do estabelecimento pelo encarragado de educação, ou por pessoa por ele designada, e recebidas por um profissional destacado para o efeito, evitando assim a circulação de pessoas externas no interior do recinto. Os meninos devem ainda ser organizados em salas ou outros espaços, de forma a evitar o contacto entre pessoas de grupos diferentes, e, sempre que possível, devem ser privilegiadas as atividades no exterior, com grupos rotativos.

Pais devem deixar filhos à porta

É solicitado ainda a criação de circuitos de circulação interna, permitindo uma melhor orientação espacial de crianças e adultos e, ao mesmo tempo, uma higienização mais eficaz do espaço e dos equipamentos. Além disso, todos os meninos devem levar calçado que será apenas para a utilização no jardim de infância. Pede-se ainda aos pais que não deixem os filhos no estabelecimento de ensino por um período estritamente ao necessário.

A deslocação para a sala de refeições, caso aplicável, deve ser desfasada para evitar o cruzamento de crianças e, logo após a refeição devem lavar as mãos, sempre acompanhadas.

Texto: Carla S. Rodrigues

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