No parlamento, onde foi aprovada a renovação do estado de emergência por mais 15 dias, António Costa disse que as próximas duas semanas serão decisivas para que em maio possamos retomar, não a normalidade da vida, mas «a reanimar a economia sem descontrolar a pandemia». E o primeiro-ministro manifestou o desejo de conseguir abrir as creches em maio e contar com as aulas presenciais no 11º e 12º ano.

«Temos o dever de procurar ter a ambição de, em maio, podermos reabrir as creches, que são fundamentais para apoiar as famílias, para evitar que muitas tenham perda de rendimento ou esforço acrescido quando se mantêm em casa em regime de teletrabalho”, referiu António Costa, no Parlamento. «Gostaria muito que pelo menos no período da praia-campo as crianças pudessem voltar a conviver, porque é importante que convivam sem estarem confinadas no seu espaço familiar».

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Durante o mês de maio, o primeiro-ministro espera restabelecer os serviços na administração pública, para transmitir a confiança necessária aos cidadãos e, embora saiba que muitos portugueses devem prosseguir no teletrabalho, é importante, segundo António Costa, «retirar pessoas do confinamento doméstico e de regresso ao local de trabalho também por razões de saúde mental».

«Espero que seja a última vez que estejamos aqui a debater um estado de emergência», concluiu o primeiro-ministro.

Texto: Carla S. Rodrigues

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