Assistente operacional morre após ser vacinada contra a covid-19

Assistente operacional do IPO do Porto morreu no primeiro dia do ano, dois dias após ter sido vacinada contra a covid-19. Família garante que Sónia Azevedo não tinha “problemas de saúde”.

Assistente operacional morre após ser vacinada contra a covid-19

Sónia Azevedo, assistente operacional do Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto, morreu no passado dia 1 de janeiro, apenas dois dias após ter sido vacinada contra a covid-19.

A mulher de 41 anos vivia com os pais e com os dois filhos na Maia, tendo depois ido para casa do companheiro, na Trofa. Tal como explica o pai da vítima, Abílio Azevedo, “ela jantou connosco na noite de ano novo e depois foi para casa do namorado. Foi ele quem me ligou pelas 11h00 a dizer que a encontrou inanimada e que tinha morrido. A minha filha saiu de casa e nunca mais a vi com vida“, desabafou emocionado.

A família está destroçada e não consegue entender o que se passou. O pai garante que Sónia “não tinha problemas de saúde“. “Ela estava bem. Levou a vacina contra a covid-19, mas não teve sintomas. Não sei o que aconteceu. Só quero respostas. Quero saber o que levou à morte da minha filha”.

A autópsia ao corpo da mulher será realizada esta segunda-feira, 4 de janeiro. “Nós não sabemos o que aconteceu. Foi tudo tão rápido e sem explicação. Eu não notei nada de diferente na minha mãe, ela estava bem. Só disse que lhe ficou a doer no local onde foi vacinada. Mas isso é normal”, afirmou Vânia Figueiredo, filha da vítima em declarações ao Correio da Manhã.

Em comunicado, o IPO do Porto lamentou a morte da assistente operacional, de 41 anos, e confirmou que Sónia “recebeu a vacina no dia 30 de dezembro, não tendo sido notificado qualquer efeito indesejável”.

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