Advogada de Rosa Grilo e ex-PJ suspeitos de plantar bala na banheira

A descoberta aconteceu mais de um ano e meio depois do homicídio do triatleta. O crime da advogada de Rosa Grilo e do antigo PJ é punível até três anos de prisão.

Tânia Reis e João de Sousa, a advogada e o consultor forense escolhido pela defesa de Rosa Grilo, são suspeitos de terem plantado o projétil encontrado na banheira do quarto do casal, nas Cachoeiras, em Vila Franca de Xira, avança o CM.

Segundo o mesmo jornal, terão sido chamados ontem a depor nas instalações da Polícia Judiciária, em Lisboa, e foram ambos constituídos arguidos pelo crime de favorecimento pessoal.

Recorde-se que este projétil foi encontrado poucos dias antes do Tribunal de Loures proferir a sentença que condenou Rosa Grilo a 25 anos de cadeia pelo homicídio do marido. A descoberta aconteceu mais de um ano e meio depois do homicídio do triatleta. O crime da advogada e do antigo PJ é punível até três anos de prisão.

Neste momento as autoridades, mais especificamente a brigada de homicídios da PJ, investiga se a dupla tentou interferir no julgamento.

As fotografias tiradas na altura pelos elementos do Laboratório de Polícia Científica levam as autoridades a concluir que o projétil é posterior ao crime.

Tânia Reis, optou pelo silêncio, mas João de Sousa quis prestar declarações na PJ e negou a prática dos factos, avança o mesmo jornal.

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