Advogada de Rosa Grilo: “É uma nova esperança”

O tribunal de júri procedeu à alteração não substancial de factos constantes da acusação e, como os advogados dos arguidos não prescindiram do prazo para se pronunciar, a leitura do acórdão foi adiada.

O tribunal de júri procedeu à alteração não substancial de factos constantes da acusação e, como os advogados dos arguidos não prescindiram do prazo para se pronunciar, a leitura do acórdão foi adiada.

Na acusação, o Ministério Público (MP) atribui a António Joaquim, entretanto posto em liberdade, a autoria do disparo sobre Luís Grilo, na presença de Rosa Grilo, que se mantém em prisão preventiva, no momento em que o triatleta dormia no quarto de hóspedes na casa do casal, na localidade de Cachoeiras, Vila Franca de Xira (distrito de Lisboa), em julho de 2018.

À porta do tribunal, Tânia Reis , a advogada de Rosa Grilo, afirmou que este novo adiamento é “uma nova esperança”.  “Aqui tudo é expectável da nossa parte, tanto uma absolvição como uma condenação”, continuou.

“Ainda não tive oportunidade de ver todo o teor da alteração que está aqui subjacente , que ainda são alguns factos, teremos que analisar (…) e ver se devemos ou não requerer provas suplementares.”

Caso se concretize este cenário, terão de haver novamente alegações.

Rosa Grilo continua, até novos desenvolvimentos, na cadeia de Tires.

António Joaquim, à saída, não quis prestar declarações. Já o advogado de António Joaquim, Ricardo Serrano Vieira,  diz que se mantém confiante na absolvição do arguido.

Texto: Jéssica dos Santos

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