Afinal, de quanto em quanto tempo se deve passar gel desinfetante nas mãos?
Este vírus «possui uma camada protetora de gordura» que o permite manter-se vivo ao ar livre
Com a pandemia de Covid-19, a Direção-Geral de Saúde (DGS) recomenda, como uma das mais importantes formas de combate, a lavagem frequente das mãos. A razão é simples: Este vírus «possui uma camada protetora de gordura» que o permite manter-se vivo ao ar livre e que, com a limpeza, é retirada e o mata. Como alternativa ao uso de água e sabão, é aconselhado o gel desinfetante, mas apenas os que têm álcool a mais de 60%.
Mas, afinal, de quanto em quanto tempo temos de recorrer à lavagem ou à limpeza? Na prática, sempre que tocamos em qualquer superfície, já que tanto o gel como a água e o sabão não evitam que o vírus se cole a nós – apenas o mata se lhe for retirada a tal carapaça protetora.
«Depois de lavar as mãos ou usar um gel não existe um efeito residual. É possível contaminar as mãos imediatamente a seguir», alerta Philip Tierno, professor do Centro Médico Langone da Universidade de Nova Iorque, nos EUA.
O que isto quer dizer é que devemos passar as mãos por água e ensaboá-las a seguir a entrarmos em contacto com superfícies contaminadas, como corrimões, botões de elevador ou balcões, entre muitas outras.
De acordo com a DGS, este ritual será mais do que suficiente, desde que seja realizado durante mais de 20 segundos e esfregando toda a superfície da mão.
O que é melhor: sabão ou gel?
Segundo Philip Tierno, «os desinfetantes para as mãos que contêm álcool são uma alternativa conveniente para a água e sabão. A ideia é que, só quando isto não for possível, se use o gel», acrescenta.
Outro detalhe a ter em conta: opte, sempre que conseguir, por sabonete líquido. É que, ao usar uma barra sólida, poderá estar a contaminá-la.
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Texto: Ana Filipe Silveira; Fotos: Pixabay
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