Alive: Queens of the Stone Age provaram que o rock continua vivo
Queens of the Stone Age provaram hoje no festival Alive, que decorre em Oeiras, que o rock continua vivo, com um alinhamento que incluiu alguns dos maiores êxitos da banda
Os norte-americanos Queens of the Stone Age provaram hoje no festival Alive, que decorre em Oeiras, que o rock continua vivo, com um alinhamento que incluiu alguns dos maiores êxitos da banda.
A banda entrou no palco principal pelas 23:15 de sexta-feira ao som de “Singing in the rain”, clássico cantado por Gene Kelly, que não deixava antever a ‘tareia’ de rock que Josh Homme e companheiros deram aos milhares que estavam no Passeio Marítimo de Algés.
Para abrir, a banda escolheu “Feet don’t fail me”, de “Villains”, álbum editado no verão do ano passado e mote da digressão que os trouxe novamente a Portugal.
Além de temas no novo disco — não podia faltar o single “The way you used to” -, o alinhamento incluiu outras músicas mais antigas como “No One Knows”, “Like a Millionaire” e “Go with the flow”, do aclamado “Song for the deaf”, de 2002, e “In the fade”.
Ao longo do concerto, Josh Homme dirigiu-se várias vezes ao público para agradecer, ora em português ora em inglês, brindando na despedida, antes de terminar com “A song for the deaf”.
Antes da entrada em cena dos Queens of The Stone Age, os norte-americanos The National ofereceram uma dose concentrada da música que têm feito sobretudo na última década, reforçando os laços com os fãs portugueses.
A cada novo álbum é certa a presença do grupo de Matt Berninger em Portugal e, com o recente “Sleep well beast”, de 2017, este ano não foi exceção. Em outubro passado tinham estado em Lisboa e nesta sexta-feira repetiram presença no Alive, onde elogiaram uma paisagem humana “inspiradora”.
Nesse alinhamento concentrado, o grupo tocou “Don’t swallow the cap”, “Day I die”, “Fake empire” ou “Mr. November” e “Terrible Love”, com as habituais descidas do vocalista à plateia, num momento de contacto intenso com o público das primeiras filas.
Enquanto os The National se despediam do público português com “About today”, do outro lado do recinto, os conterrâneos Portugal, The Man, comprovaram ser um fenómeno de sucesso recente entre os portugueses — apesar de existirem desde 2004 -, dada a enchente que os acolheu, estendendo-se largos metros em redor da tenda.
O concerto terminou com o público a cantar e a dançar ao som de “Feel it still” e, caso não se tivesse percebido, a banda do Alasca projetou no ecrã gigante a frase: “Aqui em cima [do palco] não há computadores, só instrumentos ao vivo”.
Com um cartaz que obriga a várias escolhas, entre os mais de cem artistas que passam pelos sete palcos, o Nos Alive contou na sexta-feira com concertos de nomes como Black Rebel Motorcycle Club, Eels, Yo La Tengo, Rastronaut, Teresa Landeiro e Surma, do rock ao fado, do hip hop à eletrónica.
Apesar dos Queens of the Stone Age serem cabeça de cartaz, depois deles, já passava da 01:00 de hoje, subiram ao palco principal os Two Door Cinema Club.
O 12º Nos Alive termina hoje, sábado, com os Pearl Jam como cabeças-de-cartaz.
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