Quatro jovens tornam o novo Lexus imortal
Artistas plásticos desconstroem o novo crossover urbano UX e, nessa viagem cronológica invertida, fazem a sua interpretação para lá do design do protótipo exposto.
O UX Art Space by Lexus proporciona até meio de setembro a oportunidade de conhecermos o protótipo do novo crossover da marca – desvendado no último Salão Automóvel de Genebra – para lá daquilo que os nosso olhos podem ver.
Inspiração Lexus UX
Quatro artistas plásticos foram convidados a «desconstruir este novo híbrido» e, nessa viagem cronológica invertida – do objeto atual à interpretação plástica colocada, no início, na folha de papel branco de Chika Kako, engenheira-chefe –, fazerem a sua interpretação para lá do design do crossover exposto.
Arte salva-vidas
Quando se chega ao protótipo, pode afirmar-se que o processo criativo e tecnológico que vai colocar na estrada um novo veículo está praticamente no final. Este UX exposto, tal como todos os protótipos, teria morte certa. Toda a máquina que atinge esta fase é, uma vez ordenada a sua comercialização, destruída. Mas não será o caso deste crossover Lexus.
Ao intervirem artisticamente neste novo modelo, as duplas de artistas plásticos Bence Magyarlaki e Inês Zenha e Divine Southgate-Smith e Pedro Henriques transformaram o protótipo em obra de Arte. Assim, enquanto peça artística, o UX inicialmente efémero – máquina pura para viajar no asfalto – acabou por tornar-se eterno, contornando a Lei – passando a elemento escultural.
A estética antes da estética
A exposição é, portanto, inspirada neste novo crossover urbano, que podemos ver no Largo dos Stephens, em Lisboa, até 15 de setembro. Os quatro jovens artistas «desenvolveram trabalhos relacionados com os conceitos únicos» que estão na génese do UX e a intervenção – a partir do «design arrojado, da inovação e da versatilidade» urbana do veículo – esbate a fronteira entre o Design e a Arte Contemporânea.
As quatro (des)construções
UX Deconstructed, 2018 (Bence Magyarlaki [Hungria, 1992] e Inês Zenha [Portugal, 1995])
- Argila, cimento, cobre, ferro, napa, borracha, têxtil e madeira
- Escultura cinética com sistema de suspensão robótica
- Instalação de som, espuma acústica e colunas de som
Abstraction in Motion, 2018 (Divine Southgate-smith [França, 1995])
- Gravura Giclée, papel
Mudslide, 2018 (Pedro henriques [Portugal, 1985])
- Acrílico sobre madeira, espelho de mota, alumínio
Utitled, 2018 (Pedro henriques [Portugal, 1985])
- Tinta da china sobre papel
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