Alunos da Universidade do Minho absolvidos da morte de colegas em praxe
O caso remonta a 2014 quando quatro alunos da Universidade do Minho foram acusados de homicídio negligente na sequência das mortes de três colegas atingidos por um muro durante uma praxe.
Quatro alunos da Universidade do Minho foram acusados de homicídio negligente na sequência das mortes de três colegas atingidos por um muro durante uma praxe. O incidente ocorreu no dia 23 de abril de 2014, quando, para celebrar uma vitória numa ‘guerra de cursos’, numa praxe, quatro alunos subiram para cima de um muro.
A estrutura, com o peso dos estudantes, acabou por ruir. Os estudantes, cerca de três, que estava na base também a celebrar, foram atingidos e acabaram por morrer.
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O Ministério Público [MP] acusou os quatro estudantes de homicídio negligente. No entanto, em maio de 2017, no final do primeiro julgamento do caso, o Tribunal Judicial de Braga absolveu-os.
O MP recorreu e o Tribunal da Relação de Guimarães ordenou a repetição do julgamento, pedindo a realização de uma nova perícia aos destroços do muro, para aferir das verdadeiras causas da queda.
Não foi possível apurar as causas da queda do muro
A perícia foi pedida ao Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), que afirmou ser impossível realizá-la, tendo assim a repetição do julgamento incidido novamente apenas na audição das testemunhas.
Nas alegações finais do julgamento, o MP pediu a absolvição dos arguidos, por não ter sido possível apurar quais foram as causas da queda do muro.
Também os advogados de defesa pediram a absolvição, alegando que quem deveria sentar-se no banco dos réus eram o administrador do condomínio servido pelo muro (uma estrutura que albergava caixas do correio) e dois elementos da Câmara de Braga.
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Texto: Redação WIN com Lusa - Conteúdos Digitais
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