Amigos de Luís Grilo receberam mensagens do triatleta após homicídio

Na manhã de 16 de julho, já Luís Grilo tinha sido assassinado, um grupo de amigos do triatleta recebeu uma mensagem da vítima

Luís Grilo, de 50 anos, tinha sido dado como desaparecido pela mulher, Rosa Grilo, de 43, no passado dia 16 de julho. Sensivelmente um mês depois, o triatleta foi encontrado morto  a mais de 100 quilómetros de casa, em Avis. De acordo com a investigação levada a cabo pela Polícia Judiciária, o engenheiro informático de profissão morreu no dia 15 de julho.

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No entanto, um dia após Luís ter morrido um grupo de amigos da vítima continuou a receber mensagens do triatleta no WhatsApp. Estas terão sido enviadas a partir do telemóvel do próprio, avança o Correio da Manhã.

Ao que tudo aponta, Rosa, mulher e principal suspeita de ter assassinado a vítima com a ajuda do amante, António Joaquim, terá feito se passar por Luís e enviado as referidas mensagens. Estas foram enviadas entre o final da manhã e as 16h. Rosa participou às autoridades policiais o desaparecimento do marido ao final da tarde desse dia. Segundo a viúva, Luís tinha ido treinar de bicicleta por voltas das 16h30.

As mensagens que foram enviadas depois de Luís ter sido brutalmente assassinado tratavam o treino que o triatleta iria fazer nessa tarde e ainda falavam sobre a confirmação da presença da vítima num jantar de aniversário que estava marcado para o final da semana.

No dia 18 de julho, o telemóvel de Luís foi encontrado em Casais da Marmeleira, a seis quilómetros de casa, já no concelho de Alenquer.

Segundo a PJ, Luís foi morto com um tiro na cabeça. As autoridades já recuperaram a arma de fogo do crime, bem como outros elementos de prova.

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