Ângelo Rodrigues sofre novo tratamento para evitar amputação
Ângelo Rodrigues vai ser submetido a um tratamento em câmara hiperbárica que visa acelerar a cicatrização e potenciar o efeito da medicação, desde logo dos antibióticos.
Ângelo Rodrigues que esta internado desde a semana passada no Hospital Garcia de Orta, Almada, na sequência de uma infeção generalizada, após a injeção indevida de testosterona, inicia esta segunda-feira a primeira sessão do tratamento em câmara hiperbárica., confirmou à SIC Notícias o diretor do Centro de Medicina Subaquática e Hiperbárica, Francisco Gamito Guerreiro.
Este tratamento é mais uma tentativa para reduzir as sequelas da infeção e das várias cirurgias a que foi submetido. O mergulho seco tem lugar no Hospital das Forças Armadas, no Lumiar. O tratamento, com várias sessões e neste caso em maca, tem como objetivo acelerar o processo de cicatrização das feridas infligidas para remover os tecidos atingidos pela infeção e potenciar os efeitos dos fármacos, desde logo da antibioterapia.
Tal como já foi noticiado, o ator encontra-se em risco de amputação e este tratamento, a ter sucesso evitará, por exemplo, intervenções cirúrgicas drásticas como a amputação da perna, onde se localizou o foco da infeção por uso indevido de injeções de testosterona na tentativa de aumentar a massa muscular.
Contrariamente ao que fora inicialmente noticiado, o ator de 31 anos não será transferido para o Hospital das Forças Armadas, irá sim deslocar-se até às instalações onde fará o tratamento regressando depois para o Hospital Garcia de Orta, em Almada.
Doentes são colocados no interior da câmara como se estivessem num avião
O tratamento com várias sessões, e neste caso a ocorrer com recurso a uma maca, tem como principal objetivo acelerar o processo de cicatrização das feridas infligidas para remover os tecidos atingidos pela infeção e potenciar os efeitos dos fármacos. Este tipo de tratamento são prescritos para múltiplos problemas entre os quais de visão e até diabetes. O recurso a tratamentos em câmaras hiperbáricas é pouco conhecida para a maioria da população e está quase sempre associada a acidentes de mergulho.
«Os doentes são colocados numa câmara com 12 lugares, como se estivessem num avião mas sentados frente a frente. A câmara é depois pressurizada para criar o ambiente a uma determinada profundidade, uma espécie de mergulho em seco, e o tratamento começa quando é atingida a profundidade pretendida», explicou à SIC Notícias Francisco Gamito Guerreiro.
A descida dura cerca de 10 minutos. Os doentes colocam uma máscara que debita oxigénio e assim irão permanecer durante 75 minutos. No final, a subida demora cerca de 15 minutos para fazer descompressão.
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