Atuação do INEM nos incêndios foi limitada por falhas nas comunicações
A atuação do INEM nos fogos de outubro de 2017 foi «limitada» por falhas na rede de comunicações, concluiu a comissão técnica independente
A atuação do INEM nos fogos de outubro de 2017, que provocaram 48 mortos, foi “limitada” por falhas na rede de comunicações, concluiu a comissão técnica independente (CTI).
Esta é uma das conclusões da comissão criada pelo parlamento, que entregou esta terça-feira o seu relatório na Assembleia da República, em Lisboa, sobre os incêndios de 14, 15 e 16 de outubro de 2017, que atingiram as regiões Centro e Norte.
“No desenvolvimento das operações, a atuação das equipas do INEM foi limitada por falhas da rede de comunicações”, referiu a CTI, realçando que, “em algumas fases das operações, não foi possível referenciar o posicionamento dos meios envolvidos em diversos teatros de operações”.
Nesse sentido, a comissão propõe que se dê “uma maior atenção ao robustecimento do sistema de comunicações”.
De acordo com o relatório, o INEM mobilizou 24 meios e 64 profissionais a 15 de outubro de 2017 e 28 meios e 71 profissionais, a 16.
“No que concerne à mobilização de profissionais do INEM em situações críticas foi referenciada a necessidade de conferir a este instituto a faculdade de autorizar a requisição de elementos inseridos nos quadros de corpos de bombeiros voluntários”, afirma a comissão.
Durante os grandes incêndios de outubro, o INEM prestou socorro a 67 feridos que foram transportados para outros locais e ainda assistiu a 44 pessoas no local, dos quais 24 bombeiros.
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