Bairro lisboeta de Alfama acolhe este mês primeiro festival Cinalfama
O bairro lisboeta de Alfama acolhe este mês o primeiro Festival Internacional de Cinema Cinalfama, com exibição de filmes em “espaços e recantos esquecidos deste lugar histórico da cidade”, anunciou a organização.
Bairro lisboeta de Alfama acolhe este mês primeiro festival Cinalfama. O festival, uma iniciativa da associação Cinalfama, destinada a dinamizar este bairro de Lisboa, contará com uma programação de filmes portugueses e estrangeiros, escolhidos e premiados por um júri português, e que serão exibidos entre os dias 25 e 29 de julho. O festival decorrerá em vários espaços como a sede do Grupo Sportivo Adicense, as Escadinhas de São Miguel, a Rua do Loureiro e a Rua dos Corvos.
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De acordo com a programação divulgada, o grande prémio desta primeira edição do Cinalfama é atribuído ao filme “Dreaming an island”, do realizador suíço Andrea Pellerani, exibido em 2021 no festival Visions du Réel (Suíça). Rodado na ilha japonesa de Ikeshima, o filme reflete sobre a relação dos humanos com a natureza e sobre o futuro do planeta. Será exibido no dia 29, na Rua dos Corvos.
O festival atribuiu ainda prémios e menções honrosas em outras oito categorias, como a de melhor filme português, para “Boca do inferno”, curta-metragem de ficção de Luís Porto, inspirada num encontro, nos anos de 1930, entre os escritores Fernando Pessoa e Aleister Crowley e a amante deste, Hanni Larissa Jaeger. O júri atribuiu ainda duas menções honrosas aos filmes “Edmundo”, de William Vitória, e “Alcindo”, de Miguel Dores. “A dog under bridge”, de Tang Rehoo, venceu o prémio de melhor animação, “Mechongué”, de Arturo Prins López, o prémio de melhor filme de baixo orçamento, e “Cow bells”, de Charles Habib-Drouot, foi eleito a melhor média-metragem.
O júri desta primeira edição integrou os realizadores, produtores, programadores, críticos e cinéfilos Diana Cordova, Diogo Figueira, Ely Chevillot, Joana Niza Braga, João Gomes, João Lisboa, Kaltrina Krasniqi, Leonor Teles, Lula Béry, Marta Andrade e Pedro Cabeleira. Em nota de imprensa, a organização explica que o Cinalfama “começou como um grupo informal de cinéfilos que fazia das ruelas de Alfama o seu palco”, com apresentação regular de sessões de cinema e cine-concertos neste bairro.
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