Bárbara Guimarães vai acusar Carrilho de violência sobre os filhos

O novo advogado de Bárbara Guimarães afirma ao Portal de Notícias Impala que pretende acusar Manuel Maria Carrilho de violência doméstica sobre os filhos.

O novo advogado de Bárbara Guimarães, José António Pereira da Silva, quer avançar com um processo contra Manuel Maria Carrilho de violência doméstica sobre os dois filhos, Dinis, de 15 anos, e Carlota, de oito.

Em causa estão as imagens divulgadas pela TVI numa reportagem coordenada por Ana Leal que mostram o ex-ministro da cultura a entregar os filhos a Bárbara Guimarães num ambiente de agressividade. «O filho [Dinis] é vitima de violência doméstica. Assistimos ao Carrilho a entregar a filha a Bárbara num ambiente de agressividade e o Ministério Público continua sereno em relação a esta situação», afirma.

A defesa da apresentadora de televisão afirma não conseguir perceber a posição do MP em relação a este processo: «Espanta-me como é que o Ministério Público põe processos de proteção a menores em casos menos mediáticos, e assiste a este sem fazer nada».

Os dois filhos menores do ex-casal nunca tiveram o estatuto de vítimas de violência doméstica, como está previsto na lei.

Esta é uma decisão do conhecimento da apresentadora de televisão que, segundo o advogado, «tem conhecimento de tudo o que eu faço».

O advogado de Bárbara Guimarães salienta ainda: «Tenho critérios éticos pelos quais me pauto e não posso deixar de lavrar o meu protesto e estranheza por ver o Ministério Público impávido e sereno a assistir àquilo que todo o país viu».

Julgamento do caso de violência doméstica entre Carrilho e Bárbara Guimarães arrasta-se devido a erro do MP

Mais de um ano depois de ser absolvido, Manuel Maria Carrilho volta ao Tribunal para o julgamento onde é acusado de violência doméstica contra a ex-mulher, Bárbara Guimarães.

A reabertura do julgamento foi requerida pelo Tribunal da Relação de Lisboa que considerou a existência de um facto que não tinha sido contemplado anteriormente. Um episódio, que terá acontecido em Lisboa, a 14 de setembro de 2013, em que Carrilho terá ameaçado atirar Bárbara Guimarães por umas escadas. «Estás a ver estas escadas? Atiro-te e vamos todos ao teu funeral», terá dito o arguido, de acordo com a tese da acusação.

Depois da última sessão, a 30 de janeiro, o advogado de Bárbara Guimarães apercebeu-se de um lapso do MP ao verificar os documentos do processo. O momento em causa – que ditou a reabertura do processo – terá acontecido a 14 de outubro de 2013. Nesse dia, Carrilho terá ameaçado de morte a apresentadora.

A sessão foi adiada para o dia 1 de março, às 14 horas.

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