Bonecos de Estremoz vão ter um monumento em Santa Catarina

Um monumento de homenagem aos bonecos de Estremoz, distinguidos pela UNESCO, e aos artesãos desta arte vai ser instalado junto às Portas de Santa Catarina, na cidade alentejana.

Bonecos de Estremoz vão ter um monumento em Santa Catarina

Um monumento de homenagem aos bonecos de Estremoz, distinguidos pela UNESCO, e aos artesãos desta arte vai ser instalado junto às Portas de Santa Catarina, na cidade alentejana, disse hoje o presidente do município, Luís Mourinha.

A “Produção de Figurado em Barro de Estremoz”, vulgarmente conhecida como bonecos de Estremoz, foi classificada como Património Cultural Imaterial da Humanidade, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), em dezembro de 2017.

Luís Mourinha indicou que o monumento é da autoria do artista plástico Armando Alves, natural de Estremoz, no distrito de Évora.

A autarquia vai também avançar, este ano, com a obra de recuperação paisagística da área envolvente às Portas de Santa Catarina, onde vai ser erigido o monumento.

Luís Mourinha adiantou que o município vai tentar que o monumento esteja instalado até ao dia 07 de dezembro, data em que se completa um ano da distinção pela UNESCO.

LEIA MAIS: Certificação dos bonecos de Estremoz concluída este ano

A câmara municipal tenciona realizar no mesmo dia uma gala comemorativa do primeiro aniversário do reconhecimento da “Produção de Figurado em Barro de Estremoz” como Património da Humanidade.

Os bonecos de Estremoz em barro pertencem a uma arte de caráter popular, com mais de 300 anos de história, tendo sido o primeiro figurado do mundo a merecer a distinção de Património Cultural Imaterial da Humanidade, na sequência da candidatura apresentada pelo município alentejano.

Com mais de uma centena de figuras diferentes inventariadas, a arte, a que se dedicam vários artesãos do concelho, consiste na modelação de uma figura em barro cozido, policromado e efetuada manualmente, segundo uma técnica com origem pelo menos no século XVII.

 

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