Braga, Lisboa, Odemira e Vale de Cambra não avançam no desconfinamento

O Governo apresentou, esta quarta-feira, as novas medidas de combate à pandemia da covid-19.

Braga, Lisboa, Odemira e Vale de Cambra não avançam no desconfinamento

O Governo apresentou, esta quarta-feira, as novas medidas de combate à pandemia da covid-19. A ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, começou por dizer que a situação de calamidade vai prolongar-se no país até dia 27 de junho e que a pandemia tem “uma evolução no índice de incidência de 70,6 no Continente” e que o rt está fixado no 1.6 em Portugal Continental.

Há quatro concelhos que não vão avançar no processo de desconfinamento: Braga, Lisboa, Odemira e Vale de Cambra.

Nenhum concelho vai recuar no desconfinamento. Contudo, há dez que estão em alerta: Albufeira, Alcanena, Arruda dos Vinhos, Cascais, Loulé, Paredes de Coura, Santarém, Sertã, Sesimbra e Sintra.

Para todos os concelhos que avançam no desconfinamento, as regras são:

– Restauração passa a funcionar até à 1h00, com admissão de pessoas possível até à meia-noite;

– Eventos familiares com lotação máxima de 50%;

– Empresas com mais de 150 trabalhadores no mesmo posto de trabalho passam a ter de os testar;

– Testes obrigatórios para aceder a eventos com número certo de convidados definido pela DGS;

– Modalidades amadoras passam a ter público com lugares marcados e lotação máxima de 33%.

– Acesso a serviços públicos sem marcação prévia;

– Veículos TVDE e táxis passam a poder transportar pessoas no banco traseiro sem quaisquer limitações. Banco da frente continuar impossibilitado de utilizar;

–  Teletrabalho deixa de ser obrigatório, exceto para indivíduos imunodeprimidos e para os quatro concelhos que não irão avançar no desconfinamento.

“Situação de Lisboa é preocupante”

“Situação de Lisboa é preocupante”, afirmou a ministra relativamnete à subida de casos na Região de Lisboa e Vale do Tejo. Mariana Vieira da Silva confirmou ainda que não está a ser fácil controlar o crescimento do número de casos, principalmente nas camadas mais jovens.

“Estamos em momento de crescimento e isso significa que temos que cumprir as medidas definidas. Os números que temos em Lisboa não permitem ajuntamentos ou festas”, finalizou.

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