Cães retirados a João Moura não podem receber visitas nem ser adotados
A associação agradece as mensagens de apoio e donativos mas relembra que tem cerca de 750 animais para cuidar. Desta forma deixa as formas de ajudar financeiramente.
A associação de Palmela, o Cantinha da Milú, que recebeu nove dos 18 galgos subnutridos do cavaleiro João Moura diz que os cães estão a ser avaliados por um veterinário e que, por enquanto, ainda não se encontram para adoção, nem podem receber visitas.
“Os meninos estão a descansar e continuam a ser avaliados pelo médico veterinário. Uma fêmea está internada. Com o devido timing, todos vão fazer análises completas, ser vacinados, desparasitados e esterilizados. Serão todos microchipados. Estão a ser alimentados com uma boa ração para ganharem forças”, pode ler-se.
A associação agradece as mensagens de apoio e donativos mas relembra que tem cerca de 750 animais para cuidar. Desta forma deixa as formas de ajudar financeiramente.
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O cavaleiro João Moura, de 59 anos, foi detido esta quarta-feira, dia 19, na sua herdade, em Monforte, por alegado crime de maus-tratos a animais de companhia. A detenção vem no seguimento de uma investigação levada a cabo pelo Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da Guarda Nacional Republicana (GNR).
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João Moura chegou a ter mais de 30 processos de execução fiscal
Esta detenção prende-se com o facto de João Moura ser criador de cães de raça Galgo. Cerca de 18 destes cães foram apreendidos pelos serviços municipais. Na sequência deste caso, avança o Correio da Manhã, o João Moura arrisca até dois anos de pena de prisão.
Segundo a mesma publicação, o crime do qual o cavaleiro de 59 anos está acusado está previsto no Código Penal, sendo punido com uma pena de prisão até um ano bem como uma multa até 120 dias. Contudo, merece uma pena até dois anos se dos maus tratos resultar a «morte de um animal, a privação de importante órgão o membro ou a afetação grave e permanente da sua capacidade de locomoção».
João Moura chegou a ter mais de 30 processos se execução fiscal, liderou a empresa de espetáculos tauromáquicos ‘Verónicas e Piroetas’ que encerrou em 2016, mas está ainda na lista de devedores ao Fisco.
Texto: Marta Amorim e Joana Ferreira | Fotos: redes sociais
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