Caiu árvore no local onde em 2017 ocorreram 13 mortes no Funchal

Uma árvore de grande porte caiu este domingo no largo da Fonte, no Monte, na Madeira na zona onde, em 2017, uma ocorrência semelhante provocou 13 mortes, nas festas do 15 de agosto, disse fonte dos bombeiros Sapadores do Funchal.

Caiu árvore no local onde em 2017 ocorreram 13 mortes no Funchal

Uma árvore de grande porte caiu este domingo no largo da Fonte, no Monte, na Madeira na zona onde, em 2017, uma ocorrência semelhante provocou 13 mortes, nas festas do 15 de agosto, disse fonte dos bombeiros Sapadores do Funchal. “Caiu uma árvore de grande porte no Largo da Fonte e uma senhora que se apercebeu da situação, tentou desviar-se, atirou-se, o que lhe provocou escoriações nos membros inferiores e na mão esquerda”, acrescentou a mesma fonte.

A fonte dos bombeiros referiu ainda que a mulher que ficou ferida tem 45 anos e foi transportada para o Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal, “consciente e orientada”. No local estão três viaturas dos Bombeiros Sapadores do Funchal, uma das quais pesada, além da Polícia de Segurança Pública, referiu. A mesma fonte ainda mencionou que o alerta foi dado cerca das 15:15, por “um chefe da corporação que vive nas imediações daquele local na freguesia do Monte”, nos arredores do Funchal.

A agência Lusa contactou o presidente da Câmara do Funchal, Miguel Silva Gouveia, que disse ter sido informado da situação pelo Serviço Regional de Proteção Civil, remetendo declarações para mais tarde, depois de deslocar-se ao local. A 15 de agosto de 2017, no decorrer das cerimónias religiosas em honra da Assunção de Nossa Senhora a Padroeira da Madeira, num dos mais concorridos arraiais (festa popular) do arquipélago, uma árvore de grande porte, um carvalho com cerca de 150 anos, caiu sobre a multidão que aguardava a passagem da procissão. Desta ocorrência resultaram 13 mortes e dezenas de feridos.

Vice-presidente responde por 13 crimes de homicídio

Esta situação deu origem a um processo judicial no âmbito do qual estão acusados a então vice-presidente da Câmara do Funchal, Idalina Perestrelo, responsável pelos pelouros do Ambiente Urbano, Espaços Verdes e Públicos, e o chefe da Divisão de Jardins e Espaços Verdes, Francisco Andrade. Os dois estão pronunciados por 13 crimes de homicídio por negligência de que vinham acusados e de 24 de ofensas à integridade física por negligência.

Na leitura da decisão instrutória, a juíza de Instrução Criminal Susana Mão de Ferro, decidiu manter a decisão de não levar a julgamento o presidente da autarquia na altura da ocorrência, Paulo Cafôfo, que chegou a ser constituído também arguido.

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