Camané em dois concertos no Centro Cultural de Belém
O concerto do fadista Camané, no próximo dia 11 de outubro, no grande auditório do Centro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa, “está praticamente esgotado”, e foi agendada uma segunda data, foi hoje anunciado.
O concerto do fadista Camané, no próximo dia 11 de outubro, no grande auditório do Centro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa, “está praticamente esgotado”, e foi agendada uma segunda data, foi hoje anunciado.
“Camané dará um segundo concerto no grande auditório do CCB, a 12 de outubro, um dia depois da primeira data inicialmente agendada e para a qual quase já não há bilhetes”, segundo comunicado do CCB.
Este é um concerto de apresentação do mais recente álbum do fadista, “Camané canta Marceneiro”, editado em outubro do ano passado, no qual o intérprete recriou temas do repertório de Alfredo Marceneiro (1891-1982), como “Ironia” ou “A Casa da Mariquinhas”.
Fadista é acompanhado pelos músicos José Manuel Neto, Carlos Manuel Neto e Paulo Paz
No palco belenense o fadista é acompanhado pelos músicos José Manuel Neto, na guitarra portuguesa, Carlos Manuel Neto, na viola, e Paulo Paz, no contrabaixo.
O CD “Camané canta Marceneiro” conta com a participação de Carlos do Carmo no tema “A Lucinda camareira”, e é o oitavo álbum de estúdio do fadista que, no ano passado, recebeu, o prémio Tenco per Operatore Culturale, atribuído pelo Club Luigi Tenco, fundado em 1972, em Sanremo, no nordeste de Itália.
Os espetáculos de Camané fazem parte do ciclo “Há Fado no Cais”, uma parceria do Museu do Fado com o CCB, no âmbito do qual têm atuados nas duas principais salas daquele espaço vários fadistas e instrumentistas.
No mesmo comunicado o CCB sentencia que “não há intérprete mais aclamado no fado atual do que Camané”
“O fadista respira autenticidade e facilmente se transcende: saem-lhe lágrimas da garganta quando fala de tristeza e desenha-se uma nuvem de rancor quando fala de ciúme”, prossegue o CCB, referindo que o criador de “Ela Tinha Uma Amiga”, “alcançou um patamar raro para um intérprete português: gravação regular de discos, digressões nacionais e internacionais, atribuição regular de prémios, reconhecimento consensual dentro e fora da comunidade artística, como um dos expoentes deste património universal, a par de uma carreira internacional”.
Este mês, o fadista atua no dia 24, em Castro Marim, no Algarve e, no dia seguinte, em Oeiras, de onde é natural, no âmbito das festas deste concelho, do distrito de Lisboa.
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