Capacidade do Amadora-Sintra degradou-se e tem de ser restabelecida
A ministra da Saúde afirmou hoje que a capacidade de resposta do Hospital Amadora-Sintra tem de ser restabelecida, alegando que aquela unidade de saúde já funcionou muito bem, mas degradou-se recentemente.
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“A capacidade de resposta do Hospital Amadora-Sintra tem de ser reestabelecida. O hospital já funcionou bem”, afirmou Ana Paula Martins no parlamento, durante uma interpelação do BE sobre o Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Antes da declaração da ministra, a deputada do BE Mariana Mortágua alertou que esse hospital “está em pré-rutura”, o que faz com que cerca de 700 mil pessoas estejam em “risco de não acederem aos cuidados de saúde de que precisam, quando precisam”.
Depois de salientar que concordava com Mariana Mortágua, a ministra referiu que o hospital era “organizado, tinha urgências que nunca fechavam e não tinha listas de espera”.
“Infelizmente hoje não temos essa situação”, reconheceu Ana Paula Martins, para quem o Amadora-Sintra “se degradou” e tem hoje nas urgências “macas ao longo dos corredores à espera de internamento”, além de ter “ficado sem um serviço de cirurgia que era um dos melhores de Lisboa e Vale do Tejo”.
A governante garantiu ainda que deu à administração todas as possibilidades para recuperar a atual situação do hospital.
“Tenho o compromisso de muito rapidamente resolver o problema do Hospital Amadora-Sintra. Não passa exclusivamente pela mudança da administração. Há outros fatores e o principal é restabelecer a capacidade cirúrgica e voltarmos a ter uma equipa de cirurgia que responda às necessidades”, afirmou.
Durante este debate, a Unidade Local de Saúde anunciou que membros do Conselho de Administração apresentaram hoje a sua demissão à ministra da Saúde e ao diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde.
A renúncia aos cargos “permitirá à tutela implementar as medidas e políticas que considere necessárias”, não sendo o Conselho de Administração “um obstáculo”, adianta em comunicado, um dia depois de se ter reunido com a tutela e ter garantido que se mantinha em funções.
PC /ARL (HN) // JMR
By Impala News / Lusa
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