INEM investiga alegada demora no socorro a Carlos Amaral Dias
A decisão foi comunicada esta quarta-feira, 4 de dezembro, depois de ter sido noticiado que Carlos Amaral Dias terá morrido na ambulância que chegou duas horas após o pedido de socorro.
O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) abriu um inquérito aos serviços de socorro prestados a Carlos Amaral Dias, que morreu esta terça-feira. Em causa, está a alegada demora no socorro ao psicanalista.
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A decisão foi comunicada esta quarta-feira, 4 de dezembro, depois de ter sido noticiado, pelo Correio da Manhã, que cita fonte familiar, que Carlos Amaral Dias terá morrido na ambulância que chegou duas horas após o pedido de socorro.
«Após análise da informação disponível relativamente a esta ocorrência, o Conselho Directivo do INEM determinou a instauração, no imediato, de um processo de inquérito para aferir com rigor todas as circunstâncias relacionadas com a situação e apuramento de eventuais responsabilidades», lê-se no comunicado.
Carlos Amaral Dias morreu vítima de uma paragem cardiorespiratória
Carlos Amaral Dias, de 74 anos, morreu vítima de uma paragem cardiorespiratória. Deixou há cerca de um mês, a seu pedido, a direção do Instituto Superior Miguel Torga, em Coimbra, à frente do qual esteve mais de duas décadas, e no qual foi o impulsionador da criação da maioria das licenciaturas.
Foi professor da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação de Coimbra, onde se doutorou depois de se ter licenciado em psiquiatria, também na Universidade de Coimbra. Deixa quatro filhos, entre os quais a ex-deputada Joana Amaral Dias.
Texto: Jéssica dos Santos
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