Caso Tancos: Suposto cabecilha do grupo foi libertado

João Paulino, apontado como líder do furto das armas de Tancos, foi libertado esta segunda-feira, 27 de janeiro, na companhia dos advogados. Recentemente, suspeito remeteu-se ao silêncio e não prestou declarações na fase de instrução.

Caso Tancos: Suposto cabecilha do grupo foi libertado

João Paulino, apontado como líder do furto das armas de Tancos, foi libertado esta segunda-feira, 27 de janeiro, por volta das 18h30, tendo saído da penitenciária na companhia dos advogados. Em prisão preventiva desde setembro de 2018, João Paulino foi posto em liberdade por ter atingido o limite do prazo de prisão preventiva.

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Acusado, entre outros crimes, de terrorismo, tráfico de armas e associação criminosa, o ex-fuzileiro está proibido de contactar com outros arguidos e fica com a medida de coação de apresentações periódicas às autoridades, adiantou o advogado Melo Alves.

Recentemente, o suspeito recusou falar em tribunal perante o juiz Carlos Alexandre, conforme revelou Manuel Ferrador, advogado do ex-diretor da PJ Militar, à saída do tribunal do Monsanto. Isto, apesar de o seu depoimento ser considerado crucial para esclarecer os factos relacionados com o furto e a recuperação de material de guerra dos paióis de Tancos.

Caso do furto das armas em Tancos foi divulgado pelo Exército a 29 de junho de 2017

Nove dos 23 arguidos foram acusados de planear e executar o furto do material militar dos paióis nacionais e os restantes 14, entre os quais Azeredo Lopes, da encenação que esteve na base da recuperação do equipamento. O ex-ministro da Defesa foi acusado de prevaricação e denegação de justiça, abuso de poder e favorecimento pessoal.

O caso do furto das armas em Tancos foi divulgado pelo Exército a 29 de junho de 2017 com a indicação de que ocorrera no dia anterior, tendo a alegada recuperação do material de guerra furtado ocorrido na região da Chamusca, Santarém, em outubro de 2017, numa operação que envolveu a PJ Militar, em colaboração com elementos da GNR de Loulé. Vários militares da GNR de Loulé foram acusados no processo.

Texto: Carla S. Rodrigues com Lusa

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