Cimeira da ONU consegue acordo para acabar com plásticos nos mares
A Cimeira da ONU para o Ambiente chegou a um acordo geral, que ainda terá de ser ratificado, para acabar com a contaminação dos mares com plásticos e microplásticos, que entrará em vigor em 2030, foi hoje anunciado.

No entanto, a declaração final da IV Assembleia das Nações Unidas para o Ambiente, designada UNEA-4, que termina hoje em Nairóbi, deixa de fora o problema da desflorestação, disse o presidente da Assembleia e ministro estónio do Ambiente, Siim Kiisler. Kiisler disse não querer ser «diplomaticamente incorreto» e não confirmou se países como o Brasil ou os Estados Unidos dificultaram os acordos da assembleia em alguns temas, como o da desflorestação.
O ministro da Estónia, que hoje termina a presidência rotativa da UNEA-4, acrescentou que os membros da direção e do grupo de trabalho da assembleia estão «otimistas sobre os resultados finais da mesma», que serão conhecidos ao final do dia de hoje, quando acabarem todas as sessões.
O acordo sobre a poluição marítima com plásticos e microplásticos entrará em vigor em 2030 e não em 2025, como estava inicialmente previsto, confirmou o ministro estónio, que considerou que, apesar disso, «é um bom acordo». Na quinta-feira, o ministro brasileiro do Ambiente, Ricardo Salles, afirmou que o Brasil não poderia assinar acordos relativos à desflorestação que choquem com a legislação do país, que permite percentagens de abate de árvores superiores a outros países.
No Brasil, a legislação em vigor, que data de 1965, permite aos privados a desflorestação de 20% dos terrenos que possuem.
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