Coleção de arte Rockefeller avaliada em 600 milhões de dólares vai a leilão
A coleção de arte Rockefeller, avaliada globalmente em 600 milhões de dólares (cerca de 500 milhões de euros), com mais de quatro mil peças, vai a leilão pela Christie’s a partir de terça-feira, em Nova Iorque.
A coleção de arte Rockefeller, avaliada globalmente em 600 milhões de dólares (cerca de 500 milhões de euros), com mais de quatro mil peças, vai a leilão pela Christie’s a partir de terça-feira, em Nova Iorque.
A coleção poderá ultrapassar recordes, estimam os especialistas, já que são esperadas obras de artistas consagrados como Picasso, Monet, Rivera, Manet, Delacroix, Cézanne, Gauguin e Hopper.
As peças viajaram pelo mundo para serem vistas antecipadamente em Paris, Pequim, Xangai e Los Angeles, e serão leiloadas em várias sessões, até sexta-feira.
Depois da morte do milionário David Rockefeller, a 20 de março do ano passado, com 101 anos, e da mulher, Peggy, previamente, em 1996, e depois de parte da coleção ter sido doada ao Museu de Arte Moderna de Nova Iorque (MoMA), as restantes obras vêm agora a leilão.
Entre as peças que se espera atingir um valor mais elevado estão “Fillette à la corbeille fleurie”, de Pablo Picasso, estimada em 100 milhões de dólares (83 milhões de euros), e “Nymphéas en fleur”, de Monet, um importante trabalho do artista, que pode atingir 70 milhões de dólares (58 milhões de euros).
Também há obras de artistas norte-americanos como Edward Hopper, Georgia O’Keeffe e Willem de Kooning. Do mexicano Diego Rivera, é levada a leilão a obra “The Rivals”, pintada em 1931, a bordo do navio que o transportou, com a artista e companheira Frida Kahlo, para Nova Iorque.
A coleção inclui outros objetos raros além da pintura: um serviço de mesa que Napoleão levou para o exílio na ilha de Elba, em 1814, e um queimador de incenso sírio do século XIII, com decoração cristã e árabe, que esteve na secretária de David Rckefeller até à sua morte.
O casal apoiou muitos artistas e instituições ao longo da vida, designando-se sempre como uma espécie de guardiães das obras, em vez de seus proprietários, como diziam.
o resultado das vendas da coleção irá para organizações de caridade.
Depois da pintura “Salvator Mundi”, de Leonardo da Vinci, em novembro do ano passado, ter marcado a história dos leilões, ao atingir um preço de venda de 450 milhões de dólares (376 milhões de euros), Nova Iorque prepara-se para novos recordes esta semana com a coleção Rockefeller.
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