Coronavírus: Ordem dos Médicos recomenda adiamento de consultas não essenciais
A Ordem dos Médicos recomenda o adiamento de “consultas presenciais não essenciais” para evitar a circulação de pessoas nas unidades de saúde.
A Ordem dos Médicos (OM) recomenda o adiamento de “consultas presenciais não essenciais” para evitar a circulação de pessoas nas unidades de saúde, sugerindo ainda “consultas não presenciais” para “situações específicas. O bastonário da Ordem dos Médicos e o gabinete de crise da OM para a Covid-19 emitiram hoje um conjunto de novas recomendações no âmbito da epidemia mundial do novo coronavírus, que surgem “em complemento” a outras já publicadas na passada semana.
“Nesta avaliação, e numa primeira fase, deve ser ponderado o adiamento de consultas presenciais não essenciais de modo a proteger os doentes reduzindo a circulação nas instituições de saúde e a permitir a alocação de profissionais a outras atividades mais prementes. Em situações específicas, devem ser ponderadas consultas não presenciais”, lê-se no comunicado da OM.
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Ordem os Médicos pede ainda que se acelere a preparação das instituições de saúde
A OM manifesta ainda a sua “total concordância” com as medidas de contenção anunciadas, centradas na região norte do país, e defende que devem ser aplicadas e estendidas a outras regiões, “caso se justifique”, para “reduzir ou atrasar a disseminação da doença na comunidade”. Pede ainda que se acelere a preparação das instituições de saúde para salvaguardar as necessidades de atendimento dos doentes.
“Finalmente, relembrar que na semana passada a Ordem dos Médicos emitiu um conjunto de recomendações importantes, estando algumas delas por cumprir, nomeadamente a aprovação de uma linha de financiamento autónoma para o Covid-19 e que permita que as instituições de saúde atuam com autonomia, podendo contratar em cada momento os recursos humanos e técnicos necessários. Continua também por publicar e divulgar o Plano de Contingência Nacional”, escreve a OM no comunicado. A ordem manifesta ainda a sua “disponibilidade para colaborar com as autoridades competentes” e a confiança na Direção-Geral de Saúde.
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