Coronavírus: Saúde24 esteve “em baixo” seis minutos. Costa promete reforçar serviço
O primeiro-ministro admitiu que a linha Saúde24 esteve esta terça-feira de manhã “seis minutos em baixo”, problema que entretanto já foi resolvido.
O primeiro-ministro admitiu que a linha Saúde24 esteve hoje de manhã “seis minutos em baixo”, problema que entretanto já foi resolvido, e prometeu continuar a robustecer o serviço nesta fase de resposta ao surto do Covid-19.
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Depois de fazer uma análise à situação do surto em Portugal, numa reunião com oito ministros na residência oficial de São Bento, em Lisboa, para preparar um Conselho Europeu, hoje à tarde, por videoconferência, António Costa foi questionado sobre eventuais problemas no sistema e o próprio revelou que hoje, “há pouco”, a linha “esteve cerca de seis minutos em baixo e já está neste momento a funcionar”. E prometeu que o executivo continuará a reforçar este serviço para dar resposta às solicitações numa altura em que Portugal tem 41 casos confirmado de novo coronavírus.
“Vamos escalando e robustecendo o sistema em função de um natural aumento da procura dessas informações”, afirmou.
Portugal regista 41 casos confirmados de infeção
A DGS comunicou também que em Portugal se atingiu um total de 339 casos suspeitos desde o início da epidemia, 67 dos quais ainda a aguardar resultados laboratoriais. Face ao aumento de casos, o Governo ordenou a suspensão temporária de visitas em hospitais, lares e estabelecimentos prisionais na região Norte.
Foram também encerrados alguns estabelecimentos de ensino, sobretudo no Norte do País, assim como ginásios, bibliotecas, piscinas e cinemas. Os residentes nos concelhos Felgueiras e Lousada, do distrito do Porto, foram aconselhados a evitar deslocações desnecessárias. A epidemia de Covid-19 foi detetada em dezembro, na China, e já provocou mais de 4.000 mortos.
Cerca de 114 mil pessoas foram infetadas em mais de uma centena de países, e mais de 63 mil recuperaram.
Nos últimos dias, a Itália tornou-se o caso mais grave de epidemia fora da China, com 463 mortos e mais de 9.100 contaminados pelo novo coronavírus, que pode causar infeções respiratórias como pneumonia.
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