Covid-19: Centro Hospitalar do Médio Tejo aumenta capacidade de internamento
O Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT) ativou hoje uma nova fase do Plano de Contingência da pandemia covid-19, com transferência de serviços e instalação de mais 26 camas em enfermaria e cinco em cuidados intensivos.
O Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT) ativou hoje uma nova fase do Plano de Contingência da pandemia covid-19, com transferência de serviços e instalação de mais 26 camas em enfermaria e cinco em cuidados intensivos.
Em comunicado, o CHMT, que agrega as unidades hospitalares de Abrantes, Tomar e Torres Novas, no distrito de Santarém, dá conta que, “na sequência da evolução da pandemia, afetou mais uma enfermaria de 26 camas à respetiva capacidade de internamento para doentes covid-19, totalizando 130 camas, neste momento”, e aumentou, ainda, “mais cinco camas de cuidados intensivos, totalizando agora 16 camas em Medicina Intensiva” para doentes covid-19.
“Esta extensão de atividade encontra-se contemplada no Plano de Contingência do CHMT para fazer face à pandemia e na sequência da decisão da tutela, quando atribuiu uma afetação de 197 camas a este Centro Hospitalar para tratamento de doentes covid em enfermaria”, deu hoje conta a administração hospitalar, que tem o hospital de Abrantes como referência para tratamento a doentes covid-19.
Nesse sentido, acrescenta, “tornou-se inevitável a transferência do Serviço de Ortopedia para a Unidade Hospitalar de Tomar, a exemplo do que aconteceu na primeira fase da pandemia”, transferência que ocorreu no fim de semana, a par da transferência de alguns profissionais de saúde e cancelamento da atividade cirúrgica não urgente.
“Em consequência do aumento de 11 para 16 da capacidade de camas para a Medicina Intensiva, foi necessário transferir profissionais dos blocos operatórios para o Serviço de Medicina Intensiva, o que levou à suspensão da atividade cirúrgica, com exceção das cirurgias inadiáveis, urgentes e emergentes”, refere o CHMT.
Segundo a administração do centro hospitalar, presidida por Carlos Andrade Costa, “nos próximos dias, estabilizadas estas alterações, o CHMT procurará avaliar as condições para manter alguma atividade cirúrgica corrente”, tendo referido ter na Unidade Hospitalar de Tomar e na Unidade Hospitalar de Torres Novas “infraestruturas cirúrgicas que se procurará rentabilizar apesar do atual quadro pandémico”.
A nota informativa conclui salientando o facto do CHMT ter “já 130 camas de Enfermaria e 16 em Medicina Intensiva”, situação que, no entender de Carlos Costa, “expressa bem o ponto crítico que atualmente se vive na presente pandemia”, tendo o centro hospitalar apelado à “responsabilidade cívica de todos os cidadãos para que se evite a transmissão do contágio por SARS-Cov-2”.
Constituído pelas unidades hospitalares de Abrantes, Tomar e Torres Novas, separadas geograficamente entre si por cerca de 30 quilómetros, o CHMT funciona em regime de complementaridade de valências, abrangendo uma população na ordem dos 260 mil habitantes de 11 concelhos do Médio Tejo, no distrito de Santarém, Vila de Rei, Castelo Branco, e ainda dos municípios de Gavião e Ponte de Sor, ambos de Portalegre.
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