Covid-19: Europa ultrapassou as 800 mil mortes desde o início da pandemia
Mais de 800.000 mortes associadas à covid-19 foram contabilizadas na Europa desde o início da pandemia em dezembro de 2019, de acordo com uma contagem feita hoje pela agência AFP.
Mais de 800.000 mortes associadas à covid-19 foram contabilizadas na Europa desde o início da pandemia em dezembro de 2019, de acordo com uma contagem feita hoje pela agência francesa AFP, a partir de relatórios fornecidos pelas autoridades de saúde.
Os 52 países e territórios europeus (incluindo Rússia e Turquia) totalizaram 800.361 mortes (para 35.395.270 casos declarados), à frente da América Latina e Caraíbas (635.834 mortes, 20.021.361 casos), Estados Unidos/Canadá (502.064, 28.312.719) e Ásia (247.730, 15.641.940).
Na semana passada, a Europa registou uma média de 4.478 mortes por dia, menos 14% em relação à semana anterior. Desde 11 de novembro de 2020, a Europa registou pelo menos 4.000 mortes por dia, em média, tendo chegado a atingir 5.700 mortes no final de janeiro, um valor recorde desde o início da pandemia.
Desde o início de novembro de 2020, foram registadas 100.000 mortes a cada 20 dias. O limite de meio milhão de mortes foi ultrapassado em 17 de dezembro, o de 600.000 em 07 de janeiro e o 700.000 em 25 de janeiro.
Os países mais afetados na Europa são o Reino Unido com 116.908 mortes para 4.027.106 casos, Itália com 93.045 mortes (2.697.296 contaminações), França (81.488, 3.427.386) Rússia (79.696, 4.057.698) e Espanha (64.747, 3.056.035).
Em relação à população, o país mais afetado pela pandemia é a Bélgica com 186 mortes por 100.000 habitantes, seguida da Eslovénia (178), do Reino Unido (171), da República Checa (169) e da Itália (154).
Os números dos óbitos baseiam-se nos relatórios comunicados diariamente pelas autoridades sanitárias de cada país e excluem as revisões realizadas posteriormente pelos organismos estatísticos com base em estudos sobre mortalidade excessiva, como foi o caso da Rússia, Reino Unido e Espanha.
Globalmente, a covid-19 causou 2,38 milhões de mortes desde o início da pandemia, em dezembro de 2019.
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