Covid-19: Lar de Almada tem 15 utentes e quatro funcionários infetados
O Lar Cristo Rei, na Caparica, em Almada, tem 15 utentes e quatro funcionários infetados com covid-19, e a direção técnica alertou que a instituição necessita de “pessoas para poder equilibrar o serviço”.
A diretora técnica, Cláudia Louvado, disse hoje à agência Lusa que o lar privado, no distrito de Setúbal, possui 52 utentes e que 15 testaram positivo para a covid-19. Segundo a responsável, a instituição tem 11 profissionais ao serviço, incluindo quatro que também testaram positivo à doença, mas continuam a trabalhar com os doentes infetados, “com a devida autorização da delegada de saúde de Almada”. Cláudia Louvado deu conta de dificuldades “em arranjar pessoal” para cuidar dos utentes. “O que nós precisávamos, neste momento, era de pessoas para poder equilibrar o serviço. Se alguém nos pudesse ajudar para termos voluntários ou profissionais, para nos poderem ajudar na nossa rotina, incluindo um enfermeiro, era muito bem-vindo”, disse.
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Quem entra para substituir os profissionais que estão ao serviço «tem de ter o teste da covid-19 negativo»
A diretora sublinhou que quem entra para substituir os profissionais que estão ao serviço “tem de ter o teste da covid-19 negativo”. “Já fizemos os testes a algumas pessoas, estão a aguardar resultados e isto demora dias. E, demorando dias, o cansaço dos profissionais é evidente”, admitiu. Devido à falta de pessoal, que também atinge a área da saúde, uma vez que a enfermeira da instituição também está infetada e está em casa, “nem toda a rotina do lar está a ser feita a 100%”. A gerência está a “conseguir angariar pessoas” e a fornecer material para lidar com os utentes infetados, mas aguarda a entrega de mais luvas e máscaras por parte do fornecedor.
Atraso na chegada do equipamento «devido ao feriado e à Páscoa»
“Em termos de equipamentos estamos a aguardar, porque com o feriado [de sexta-feira] e com a Páscoa, compreende-se que houve um pequeno atraso. Neste momento temos os equipamentos todos, não nos falta nada, mas esperamos ansiosamente que, na segunda-feira, já consigamos fazer com que tenhamos mais equipamentos, incluindo os fatos [de proteção] completos. Nós temos uns fatos descartáveis, mas ainda faltam os outros, que são completos e são laváveis”, explicou a diretora técnica.
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