Mais de 17 mil testes feitos em lares de idosos
Mais de 17.000 testes ao novo coronavírus já foram feitos em lares de idosos em Portugal e as autoridades pretendem atingir os 70 mil em maio.
Mais de 17.000 testes ao novo coronavírus já foram feitos em lares de idosos em Portugal e as autoridades pretendem atingir os 70 mil em maio, anunciou o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.
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Em comunicado, o ministério explica que o programa de testes de diagnóstico começou com uma parceria com o Instituto de Medicina Molecular (IMM), a Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) e o Algarve Biomedical Center (ABC), da Universidade do Algarve, e conta atualmente com mais de uma dezena de parceiros, entre universidades, politécnicos, unidades de investigação e administrações regionais de saúde.
“Lançado com o objetivo de conter a propagação da doença em lares de idosos, através da realização de testes a todos os trabalhadores e utentes com sintomas, este programa de caráter preventivo é complementar a outras medidas já decretadas pelo Governo e adotadas pelas várias entidades, como a adequada separação de utentes e a correta utilização de equipamentos de proteção individual”, recorda.
A nota indica ainda que já foram testadas cerca de duas centenas de instituições em todo o país.
Este programa é concretizado com as comunidades intermunicipais, em articulação com as autoridades de saúde locais e os centros distritais da Segurança Social. Das 820 mortes associadas à covid-19 registadas em Portugal, 327 ocorreram em lares de idosos, segundo revelou na quinta-feira a diretora-geral da Saúde.
“Nos lares ocorreram 327 óbitos, sendo que a distribuição pelo país é de 180 na região norte, 106 no centro, 39 na zona de Lisboa e Vale do Tejo, um caso no Alentejo e outro no Algarve”, disse Graça Freitas na conferência de imprensa diária de atualização de informação sobre a pandemia em Portugal.
Segundo a diretora-geral da Saúde, a percentagem de casos de covid-19 na população mais idosa que vive em lares “é relativamente pequena”, lembrando, contudo, que esses espaços têm uma grande concentração de pessoas e que é fácil a propagação da doença, mesmo tomando as devidas precauções e as medidas de saúde já anunciadas.
Contudo, e apesar das preocupações com estes espaços, Graça Freitas afirmou que estar num lar “não é uma fatalidade” e sublinhou que “a grande maioria das pessoas que adoeceram nos lares estão bem e recuperadas”.
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