Covid-19 responsável por 70,8% do excesso de mortalidade no primeiro ano de pandemia
A covid-19 foi responsável por 70,8% do excesso de mortalidade do primeiro ano da pandemia, em que os óbitos aumentaram 20,8% em relação à média dos cinco anos anteriores – INE.
A covid-19 foi responsável por 70,8% do excesso de mortalidade do primeiro ano da pandemia, em que os óbitos aumentaram 20,8% em relação à média dos cinco anos anteriores, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística.
De acordo com números divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), entre março de 2020 e fevereiro de 2021 morreram 134.278 pessoas em Portugal, mais 23.089 do que a média para o mesmo período entre 2015 e 2019.
Do total de mortes, 16.351 (12,2%) foram atribuídas à covid-19, o que representa 70,8% do excesso de mortalidade para o primeiro ano da pandemia que começou com o novo coronavírus detetado em 2019 na cidade chinesa de Wuhan.
Estudo estima 17% da população com anticorpos em março após infeção e vacinação
Um estudo hoje divulgado estima que 13% da população portuguesa teria em março anticorpos contra o coronavírus da covid-19 após a infeção natural, uma percentagem que sobe para 17% quando incluídas as pessoas vacinadas.
O estudo, designado Painel Serológico Longitudinal Covid-19, analisou a presença de anticorpos para o SARS-CoV-2 em colheitas de sangue feitas entre 01 e 17 de março, em Portugal continental e ilhas, com uma amostra representativa da população portuguesa.
A amostra é constituída por 2.172 pessoas de várias idades e regiões, incluindo 156 que foram vacinadas maioritariamente até ao fim de fevereiro e 264 que tinham revelado anticorpos contra o novo coronavírus num estudo serológico anterior, de setembro e outubro de 2020, conduzido pela mesma equipa. (Continue a ler aqui.)
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