Covid-19: Restauração e hotelaria de Lisboa com reforço de testagem
Os profissionais de entregas, táxi e TVDE também estão abrangidos por um reforço da testagem de covid-19 na região de Lisboa a partir de sexta-feira, enquanto nas zonas de concentração de restaurantes o programa arranca na segunda-feira.
Numa conferência de imprensa que juntou várias entidades públicas, em Lisboa, o coordenador da ‘task-force’ criada pelo Governo para a promoção do plano de testagem no âmbito da pandemia explicou que será desenvolvido, a partir do dia 28, “um programa de sensibilização e de testagem” junto dos prestadores dos serviços de entregas, táxis e transporte em veículos descaracterizados a partir de plataformas eletrónicas (TVDE).
“Quer isto dizer que vamos testar em proximidade nos locais onde estes profissionais exercem a sua profissão, em colaboração com a Câmara Municipal de Lisboa”, referiu Fernando Almeida, sublinhando também a articulação, neste processo, com o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) e laboratórios privados.
Segundo o também presidente do conselho diretivo do INSA, a testagem em massa na região de Lisboa abrange também zonas de habitual convívio entre os jovens, como a Avenida 24 de Julho, o Cais do Sodré, o Bairro Alto ou o miradouro de São Pedro de Alcântara, pontos de diversão noturna no centro da cidade de Lisboa.
Postos móveis de testagem
“Vamos dirigir a nossa atenção através de unidades móveis, com a colaboração da Administração Regional de Saúde, da Câmara Municipal de Lisboa e equipas da Cruz Vermelha, no sentido de ter duas ações: testar e sensibilizar para a necessidade de distanciamento”, referiu Fernando Almeida, explicando que se pretende uma “testagem muito significativa”.
Também as zonas de grande circulação e ‘interfaces’ de transporte são alvo da atenção das autoridades, pelo que serão colocados “postos móveis de testagem”, que podem ser usados pelos passageiros, em locais como a Gare do Oriente.
O reforço da testagem incide também a partir do dia 31 de maio, com equipas móveis, nos setores da restauração, comércio, hotelaria e feiras, não numa lógica de “restaurante a restaurante, mas em regiões com aglomerados de restaurantes típicos”.
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