Covid-19: Venezuela recebe 100 mil doses da vacina russa Sputnik-V
A Venezuela recebeu hoje as primeiras 100 mil doses da vacina russa Sputnik-V, contra a covid-19, que vão ser administradas prioritariamente à população mais vulnerável e aos profissionais do setor da saúde, para reduzir a transmissão local do coronavírus.
A Venezuela recebeu hoje as primeiras 100 mil doses da vacina russa Sputnik-V, contra a covid-19, que vão ser administradas prioritariamente à população mais vulnerável e aos profissionais do setor da saúde, para reduzir a transmissão local do coronavírus.
As vacinas chegaram ao Aeroporto de Simón Bolívar (norte de Caracas), num voo da companhia aérea estatal venezuelana Conviasa, proveniente de Moscovo, e foram recebidas por várias autoridades venezuelanas, entre elas a vice-presidente do país, Delcy Rodríguez, o ministro da Saúde, Carlos Alvarado, e o ministro das Relações Exteriores, Jorge Arreaza.
“Neste momento tão importante para a Venezuela, quero agradecer, em nome do Presidente Nicolás Maduro, ao Presidente russo, Vladimir Putin, pelo envio das doses. É um facto que considero histórico em meio do bloqueio [internacional] que afeta a Venezuela”, disse Delcy Rodríguez à televisão estatal venezuelana.
A governante sublinhou que Caracas está orgulhosa da cooperação com Moscovo e explicou que “a Rússia estendeu uma mão solidária e amiga” para ajudar a Venezuela.
Em 06 de fevereiro, o Presidente Nicolás Maduro anunciou que estava por chegar ao país o primeiro lote de 100.000 doses da vacina russa Sputnik-V.
Menos de um mês antes, Delcy Rodríguez anunciou que o Ministério de Saúde da Venezuela tinha emitido uma autorização para o uso de emergência da vacina Sputnik-V.
Na Venezuela estão oficialmente confirmados 131.828 casos da covid-19, desde o início da pandemia em março de 2020. Há ainda 1.260 mortes associadas ao novo coronavírus e 123.811 pessoas recuperaram da doença.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.384.059 mortos no mundo, resultantes de mais de 108,1 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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