Covid:19: PR moçambicano apela à polícia para impor cumprimento de medidas e “salvar vidas”
O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, apelou hoje às forças policiais para imporem o cumprimento das medidas de prevenção da covid-19, que entraram em vigor, visando “salvar vidas” face à gravidade da situação.
O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, apelou hoje às forças policiais para imporem o cumprimento das medidas de prevenção da covid-19, que entraram em vigor, visando “salvar vidas” face à gravidade da situação.
As restrições incluem um recolher obrigatório na região metropolitana de Maputo entre as 21:00 e as 04:00.
“Vim aqui para, mais uma vez, vos responsabilizar para salvar vidas de moçambicanos”, porque “a situação [de propagação da covid-19] está má”, afirmou Nyusi, durante uma formatura da Unidade de Intervenção Rápida (UIR), polícia antimotim, no quartel-general, em Maputo.
O chefe de Estado moçambicano comparou o combate à covid-19 a uma guerra, assinalando que “na linha da frente do teatro operacional” contra a pandemia “o exército dos profissionais de saúde está a fazer muito bem o seu papel”.
Nyusi elogiou ainda o papel da Polícia da República de Moçambique pelo empenho na manutenção da lei e ordem nas zonas de violência armada nas regiões centro e norte do país.
“O papel que estão a desempenhar é fundamental”, destacou Filipe Nyusi.
Moçambique contabiliza 436 mortes pela covid-19 e um total de 43.184 casos de infeção, dos quais 342 estão internados e outros 60% são considerados recuperados.
O país vive por 30 dias, a partir de hoje, sob novas restrições face ao aumento do número de óbitos, internamentos e casos que só em janeiro superaram os números de todo o ano de 2020, concentrando-se em Maputo.
O Presidente moçambicano anunciou na quinta-feira, entre 20 novas medidas, um recolher obrigatório durante a noite, das 21:00 às 04:00, na área metropolitana de Maputo, que abrange também os distritos adjacentes de Matola, Boane e Marracuene.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.285.334 mortos resultantes de mais de 104,8 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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